A petroleira BP (B1PP34) informou que obteve o maior lucro em 14 anos, atingindo U$ 8,45 bilhões no segundo trimestre deste ano, superando as expectativas de U$ 6,8 bilhões de dólares do analistas.
A BP aumentou os dividendos e a previsão de gastos com nova produção de petróleo e gás, por conta das fortes margens de refino e comercialização.
As principais empresas ocidentais de petróleo e gás encerram o trimestre com resultados muito positivos, puxados pelo aumento dos preços da energia, que intensificou a pressão sobre os governos por novos impostos ao setor em benefício dos consumidores.
“A companhia está funcionando bem e continua se fortalecendo. Temos um impulso estratégico real”, afirmou Bernard Looney, CEO da BP (B1PP34), à Reuters.
Looney assumiu o cargo em 2020, e tinha como objetivo redirecionar a BP (B1PP34) de combustíveis fósseis para energias renováveis. O CEO disse que a empresa aumentará seus desembolsos com nova produção de petróleo e gás em 500 milhões de dólares em resposta à crise global de oferta.
“Vamos direcionar mais investimentos para hidrocarbonetos para ajudar na segurança energética no curto prazo”, afirma. “Provavelmente direcionaremos cerca de meio bilhão de dólares para hidrocarbonetos”, acrescenta.
Dividendo da BP (B1PP34)
A BP (B1PP34) aumentou seu dividendo para 6,006 centavos de dólar por ação, uma alta de 10%, ficando acima de seu guidance anterior de 4% de aumento anual.
Além disso, a empresa aumentou seu plano de recompra de ações para o 3T22 para U$ 3,5 bilhões, após a compra de U$ 4,1 bilhões no 1S22.
A BP afirma que a expectativa é que os preços do petróleo e do gás, junto com as margens de refino, permaneçam “elevados” no 3T22. Também disse que manterá sua meta de usar 60% de seu caixa excedente em recompras de ações.