Negociação de dívidas

Bradesco (BBDC4) se torna maior acionista da Enauta (ENAT3)

O valor adquirido pelo Bradesco corresponde a cerca de 25,5% do capital da Enauta, empresa do setor petrolífero

Foto: Divulgação / Bradesco (BBDC4)
Foto: Divulgação / Bradesco (BBDC4)

O banco Bradesco (BBDC4), optou por converter os créditos que detinha contra a empresa Queiroz Galvão, em troca de uma participação nas ações da Enauta (ENAT3). Conforme apuração do Brazil Journal, a operação dará ao banco 67,5 bilhões de ações, tornando-o o maior acionista da companhia. 

O valor adquirido pelo Bradesco corresponde a cerca de 25,5% do capital da Enauta, empresa do setor petrolífero. Após a conversão, a Queiroz Galvão passou a ter 15% do capital, anteriormente a participação era de 38%. 

Da porcentagem restante, cerca de 8% é de participação direta, enquanto outros 7% são através de fundo. 

Segundo o jornal, uma fonte afirmou que o Bradesco chegou a avaliar a venda da posição atual, por meio de um follow-on – oferta subsequente de ações – ou block trade. Porém, o banco entendeu que ainda há um upside relevante e manteve as ações da Enauta.

Bradesco (BBDC4): Goldman eleva ação para neutra

Goldman Sachs revisou suas expectativas em relação às ações do Bradesco (BBDC4), elevando de venda para neutra, um pouco mais de um mês após ter rebaixado a recomendação dos ativos do banco. O preço-alvo foi mantido em R$ 14 (ou US$ 2,80 por ADR, recibo de ações negociado na Bolsa de Nova York), um potencial de alta de 2,6% em relação ao fechamento de segunda-feira (19).

Segundo o ponto de vista dos analistas, em janeiro, houve um rebaixamento em razão aos riscos negativos para o consenso e desafios estruturais para a rentabilidade. Para o Goldman, apesar do mesmo posicionamento fundamentalista, a ação desvalorizou significativamente após os resultados do quarto trimestre de 2023 (4T23), uma baixa de 18%, ante queda de 1% do Ibovespa e avanço de 4% do setor.

Além disso, o anúncio do guidance pela administração e o plano estratégico de 5 anos do banco melhoram a visibilidade das previsões de lucros, embora a execução continue como um ponto de interrogação.

“As mudanças culturais e na estrutura de gestão podem desenvolver histórias que melhorarão a competitividade. Já equilibrar a eficiência e os ganhos de participação de mercado pode ser algo desafiador no curto prazo, especialmente com a concorrência tanto das fintechs quanto dos operadores históricos”, avalia a equipe de análise.

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