Braiscompany é alvo de operação de busca e apreensão da PF

Companhia é suspeita de crimes contra o sistema financeiro e mercado de capitais

A Polícia Federal deu início a “Operação Halving”, na sede da empresa Braiscompany, em Campina Grande e em João Pessoa, na Paraíba, além do escritório da empresa na Vila Olímpia, em São Paulo. 

A suspeita é que a empresa tenha dado um golpe contra o sistema financeiro, já que deve mais de R$ 600 milhões aos clientes. 

A Braiscompany prometia retorno de 8% ao mês aos investidores. De acordo com informações da PF, nos últimos quatro anos, a companhia movimentou aproximadamente R$ 1,5 bilhão em criptomoedas. 

A companhia possui sócios foragidos, já que, no total, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária, mas os sócios não foram encontrados. 

O nome “Halving”, dado a operação, é em alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada quatro anos, período em que aumentou as reclamações sobre a Braiscompany. 

Fundador da Braiscompany mandou áudio para “acalmar” funcionários sobre investigação

Em áudio enviado aos seus funcionários, Antônio Inácio da Silva Neto, conhecido como Antônio Neto Ais, fundador da Braiscompany, pediu para os funcionários “ficarem em paz e tranquilos” e “prestarem as informações necessárias”. 

“Só precisa falar a verdade, fiquem tranquilos, o jurídico já está trabalhando, se for chamado, vai e presta as informações. Se perguntar quando começaram os atrasos, começou em dezembro, só a verdade. Vamos entregar o que eles pedem[…] é mais um procedimento, fiquem tranquilos, já estamos trabalhando em atuação junto ao jurídico”, disse Antônio Ais, fundador da Braiscompany. 

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