O anúncio da construção do The Surf Club São Paulo, na capital paulista, pela construtora JHSF (JHSF3), mostra que o Brasil está seguindo uma tendência global de interesse por clubes privados. De acordo com estudo da consultoria Mordor Intelligence, os investimentos no setor devem alcançar US$ 27 bilhões no mundo até 2026.
Apenas nos EUA, já há 18 mil clubes privados, com 10 milhões de membros. O aumento da popularidade desses clubes no país é um reflexo da pandemia, com maiores taxas de vacância de escritórios em Manhattan e no Vale do Silício. Dessa forma, os clubes são uma alternativa para nômades digitais ou pessoas trabalhando em home office.
JHSF é uma das líderes do setor no Brasil
O empreendimento paulistano investe no surf em piscina de ondas, com título individual de R$ 605 mil, título familiar de R$ 900 mil e anuidade de R$ 25 mil, de acordo com informações do “Neofeed”. O The Surf Club São Paulo vem depois do Boa Vista Village Surf Club, primeiro da JHSF, aberto em meados de 2023 em Porto Feliz (SP).
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A companhia busca ampliar suas ofertas para clientes de altíssima renda, que abrangem hotelaria, compras, gastronomia e empreendimentos imobiliários, contou o diretor da área de negócios, clubes e locações da JHSF, Eduardo Vieira, ao “Neofeed”.
A empresa também pretende atender necessidades dos moradores de São Paulo (SP) que têm dificuldade de se locomover até o litoral. Dessa forma, o clube quer oferecer ondas muito similares às naturais perto da moradia e trabalho dos clientes, disse Vieira ao “Neofeed”.
Esses clubes trabalham com um público restrito. Para ser membro do Boa Vista, por exemplo, é necessário que o cliente seja proprietário de uma casa na Fazenda Boa Vista, um apartamento no Boa Vista Village ou uma estância no Boa Vista Estates. O título individual para os associados custa R$ 600 mil.
