Braskem no radar

Braskem (BRKM5): petroquímica do Kuwait tem interesse na compra

A PIC, uma subsidiária da Kwait Petroleum Corporation (KPC), já iniciou auditoria prévia para compra, segundo o "Valor"

Foto: Divulgação
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A subsidiária da KPC (Kwait Petroleum Corporation), a PIC, pretende comprar a Braskem (BRKM5) e já iniciou uma auditoria prévia. As informações são do “Valor Econômico”.

O presidente da Petrobras (PETR3, PETRA), Jean Paul Prates, havia declarado em fevereiro que a empresa árabe levantou o assunto, mas não fez uma proposta concreta na época.

Ao ser questionado sobre a venda da organização, Prates informou que a auditoria prévia está sendo conduzida pela Petrobras, pela Adnoc (Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi) e por mais uma organização que não foi identificada. Fontes próximas à companhia confirmam que é a PIC.

A Braskem apontou que, “em linhas gerais”, a Petrobras — segunda maior acionista da organização — já finalizou sua auditoria, ao passo que a Adnoc avança no processo. A terceira empresa iniciou uma diligência prévia.

Braskem (BRKM5): expectativas sobre venda impulsionam ações

As atualizações referentes ao processo de vendas da Braskem (BRKM5) e o balanço do quarto trimestre, embora fraco, foram melhores do que o esperado. Os dados impulsionaram os papéis da companhia nesta terça-feira (19).

No início da tarde, as ações PNA saltaram 3,74%, ficando entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV). Por volta das 15h30, os papéis da Braskem (BRKM5) avançaram 3,70%, cotadas a R$ 22,71.

Nos últimos dias, as notícias sobre Abu Dhabi apresentar uma oferta vinculante pela fatia da Novonor (antiga Odebrecht) geraram expectativas no mercado. Contudo, fontes sinalizaram que ainda há “um caminho a ser cumprido” para a transação ocorrer, incluindo a auditoria prévia na petroquímica. As informações são do “Valor Econômico”.

Em relação aos resultados, os analistas André Cardona e Gabriel Barra, do Citi (CTGP34), declaram que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia veio em linha com o esperado pelo banco, mas superior ao consenso. A projeção era de R$ 211 milhões, mas a empresa reportou R$ 1,049 bilhão.