A Braskem registrou um lucro líquido de R$ 3,5 bilhões no terceiro trimestre de 2021, revertendo o prejuízo de R$ 1,4 bilhão registrado no mesmo período em 2020. No acumulado do ano até setembro, a companhia lucrou R$ 13,4 bilhões.
A receita líquida da empresa somou R$ 28,2 bilhões nos três meses, avanço de 77% seguindo a mesma base comparativa. A Braskem declarou que esse crescimento foi decorrente da melhora dos spreads internacionais dos seus principais químicos.
Mesmo com o avanço da receita, ela manteve suas despesas estáveis. Os gastos com produtos vendidos subiram 20%, a R$ 19,9 milhões, já com as vendas foram de R$ 543 milhões, contra R$ 482,1 milhões do mesmo período em 2020.
Os ativos líquidos da Braskem seguiram aumentando, sua geração livre de caixa somou R$ 3,9 bilhões entre julho e setembro de 2021, contra os R$ 747 milhões do mesmo intervalo de tempo do ano passado. O dado responde a um recorde trimestral histórico para a empresa, e o retorno de fluxo de caixa foi de 21% neste trimestre.
Segundo a companhia, com o objetivo de retomar o nível de risco de grau de investimento, ela reduziu sua alavancagem corporativa, medida pela relação dívida líquida ajustada/Resultado Operacional recorrente em dólares e encerrou o período em 0,83x, 24% menor em relação ao registrado no mesmo intervalo em 2020.
Com o movimento, a agência de classificação de risco S&P Global Ratings elevou o nível de risco em escala global da empresa para BBB-, com perspectiva estável.
O Brasil foi o maior responsável pela receita positiva da Braskem, responsável por 48% do mercado. A participação do país no terceiro trimestre do ano passado era de 56%, já no mesmo período em 2021 foi de 51%. Estados Unidos e Europa, por sua vez, contribuíram com 33% do dado.