Governança

Brava Energia (BRAV3) anuncia mudanças no conselho; confira

A Brava Energia também informou ao mercado sobre a aprovação de nomeação de dois executivos para as cadeiras no conselho

Foto: Petróleo/Freepik
Foto: Petróleo/Freepik

Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Brava Energia (BRAV3) informou a saída de dois membros do conselho de administração da companhia. 

A empresa afirmou que as cartas de renúncia foram apresentadas no encontro do colegiado realizado nesta sexta-feira (2).

No caso de Rogério Paulo Calderón Peres, as renúncias foram às cadeiras de membro do conselho de administração e também como coordenador do Comitê de Auditoria Estatutário. 

Já Matheus Dias decidiu abrir mão do cargo de membro do conselho de administração. Os motivos não foram divulgados pela Brava.

Além disso, a Brava Energia também informou o mercado sobre a aprovação de nomeação de dois executivos para as cadeiras no conselho: Richard Kehrer Kovacs e Halvard Idland. 

Adicionalmente, Harley Lorentz Scardoelli — que já era conselheiro da companhia — foi alocado na cadeira como Coordenador do Comitê de Auditoria Estatutário. Os mandatos irão até a AGO (assembleia geral ordinária), quando serão votadas as contas dos administradores e as demonstrações contábeis de 2025.

“A Brava reforça o seu compromisso em manter seus investidores e o mercado em geral devidamente informados, em linha com as melhores práticas de governança corporativa e em estrita conformidade com a legislação em vigor”, disse a Brava.

Brava (BRAV3): Santander vê resistência a preços baixos do petróleo

Na última semana, a Brava Energia (BRAV3) divulgou as certificações de reservas de 2025. Conforme nova avaliação do banco Santander (SANB11), os documentos mostraram uma curva de produção mais realista para o curto prazo e que a empresa é capaz de enfrentar os preços de referência do petróleo mais baixos.

Além disso, os analistas comentaram sobre uma abordagem racionalizada para alocação de capital, por conta da redução nos investimentos.

A Brava tem, atualmente, 479 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em reservas provadas (1P) e 605 milhões em reservas prováveis (2P), segundo o relatório de certificação, com data-base em 31 de dezembro de 2024.

Visando um menor investimento em petróleo, os analistas do Santander, Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz, consideram a nova certificação positiva. 

Com isso, a Brava terá capacidade de resistir a períodos de preços mais baixos do Brent, além de ter uma projeção mais realista para a produção e o investimento operacional em 2025 e 2026.

As reservas 1P (provadas) são as reservas de petróleo e gás que já foram confirmadas por dados técnicos, nesse caso, aquelas que a empresa tem certeza de que conseguirá extrair de forma lucrativa, segundo o “Money Times”.

Enquanto isso, as reservas 2P (provadas + prováveis) se referem às reservas 1P que a empresa acredita que também pode extrair com lucro, porém detém um grau de incerteza um pouco maior.