Advogado sem OAB

BTG (BPAC11) teria demitido membro do jurídico por falsificar diploma

Fontes afirmaram que o suposto ex-colaborador nunca se formou, logo, não tinha OAB

Foto: Divulgação
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Um suposto advogado, membro da equipe jurídica do BTG Pactual (BPAC11), teria sido demitido recentemente por falsificar o diploma de direito. Fontes indicaram ao BP Money que o mesmo teria estudado na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

De acordo com informações obtidas, por não ter formação na área, o suposto ex-colaborador nunca chegou a ter uma carteira da OAB — a Ordem de Advogados do Brasil é responsável por fiscalizar o exercício da profissão e realiza uma prova que autoriza os bacharéis a atuarem.

Relatos apontam ser possível que a PUC-SP tenha aberto uma “queixa-crime” contra o indivíduo. Em resposta à reportagem, a instituição afirmou que “não vai comentar o caso em referência, em face da Política de Segurança da Informação da Universidade e sua Mantenedora”.

O BP Money teve acesso a uma relação em que consta os formandos do ano de 2020, no qual não aparece o nome do rapaz. Contudo, é possível encontrá-lo na lista da organização que se refere aos alunos que realizam o ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) de 2015.

Procurado, o BTG Pactual informou que não iria comentar o assunto.

BC deve manter plano para Selic, aponta BTG Pactual (BPAC11)

Após a divulgação do RTI (Relatório Trimestral de Inflação), analistas do BTG Pactual (BPAC11) reiteraram os avanços do BC (Banco Central), por meio do Copom (Comitê de Política Monetária).

A tese é que os novos dados sobre a inflação não devem provocar mudanças no ritmo de cortes da Selic (taxa básica de juros).

“Como é habitual, não houve alterações nos cenários condicionais do RTI, uma vez que as principais informações já foram divulgadas (IPCA de 3,5% para 2024 e 3,2% para 2025). A estimativa do IPCA para 2026 também foi mantida (em 3,2%)”, apontou o BTG Pactual.

“Assim, em seu cenário de referência, o BC ainda não vê a inflação convergindo para a meta baseada no cenário de Selic da pesquisa Focus (9% em 2024)”, escreveu o banco.

Os analistas pontuaram que, já que o período encerrado em fevereiro registrou um dado inesperado de 53 bps, depois de alguns trimestres na direção oposta, a inflação medida pelo IPCA foi superior às projeções do BC.