BTG (BPAC11) vai pagar R$ 750 mi em JCP; veja valor por ação

Os proventos serão distribuídos em razão da elevação da TJLP (taxa de juros de longo prazo)

O BTG Pactual (BPAC11) anunciou nesta terça-feira (13) que pagará R$ 750 milhões em JCP (juros sobre capital próprio) complementar. Os proventos serão distribuídos em razão da elevação da TJLP (taxa de juros de longo prazo). 

Os JCPs correspondem ao valor bruto de R$ 0,065 por ação preferencial (BPAC3) e R$ 0,19 por unit do banco (BPAC11). Os valores ainda sofrerão a retenção de 15% referente ao Imposto de Renda na Fonte, nos termos da legislação aplicável, resultando no valor líquido de R$ 0,055 por ação preferencial e R$ 0,16 por unit.

O banco manteve inalterada a previsão de distribuição regular referente ao 2º semestre deste ano, os quais serão creditados aos detentores de ações na proporção de suas participações no capital social do BTG. 

Os JCPs serão pagos a todos os investidores com posições inscritas nas ações do BTG nesta sexta-feira (16). A partir de 19 de dezembro, as ações passam a ser negociadas como “ex-direitos”.

O pagamento do JCP será realizado no dia 15 de fevereiro de 2023, através do Banco Bradesco, mediante crédito automático para acionistas correntistas e acionistas que já tenham informado ao banco o número de seu CPF ou CNPJ e a respectiva conta bancária.

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Itaúsa (ITSA4): BTG (BPAC11) vê ações com preço atrativo

As ações da Itaúsa (ITSA4) estão sendo negociadas “em um patamar de desconto excessivo”, segundo os analistas do BTG Pactual (BPAC11). Apesar disso, a casa não fez recomendações de compra ou venda e nem estipulou preço-alvo para os papéis.

“Nós falamos isso no passado mesmo que as ações da Itaúsa estivessem fora da nossa cobertura de análise. E, no momento, mantemos nossa visão”, escreveram os analistas Thiago Paura, Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura.

“A Itaúsa tem uma capitalização de mercado [market cap] e R$ 77 bilhões, enquanto as fatias detidas da Itaú (ITUB4) e na XP (XPBR31) somam R$ 98 bilhões, implicando em uma avaliação [valuation] negativa em R$ 21 bilhões do restante do portfólio, o que nos parece injusto dada a qualidade e relevância das empresas”, completaram os analistas do BTG.