Uma participação de 10% da Pershing Square foi vendida por Bill Ackman, gestor de fundos hedge, antes da IPO (oferta inicial de ações) na Nyse. O BTG Pactual (BPAC11), de André Esteves e Roberto Sallouti, está entre os compradores escolhidos, em uma transação avaliada em US$ 1,05 bilhão.
Além do BTG Pactual, outros investidores como a Arch Capital Group, Consulta, ICONIQ Investment Management, Menora Mivtachim Holdings e um grupo internacional de family offices estão inclusos na venda da fatia.
“Estamos muito satisfeitos em convidar um grupo de parceiros de longo prazo e de classe mundial como investidores em nosso negócio, que tem sido inteiramente de propriedade dos funcionários da Pershing Square desde a nossa criação, há mais de 20 anos”, consta no comunicado de Ackman.
O gestor mantém uma relação de anos com Esteves e Sallouti, de acordo com a “Bloomberg”, e já participou de eventos do BTG Pactual no Brasil.
Segundo fonte do veículo, a intenção de Ackman é listar a Pershing Square no mercado de ações ainda no final de 2025.
A gestora já administra dois fundos fechados – o Pershing Square Holdings, listado em Amsterdã, e o Pershing Square USA, que será listado na Bolsa de NY – bem como outros fundos hedge, que não constam em Bolsa.
A pretenção é conseguir US$ 25 bilhões em capital para investir em um novo fundo fechado. O segmento desse novo fundo seria o varejo dos EUA, dobrando os ativos administrados que recebem fees, disse uma fonte ao jornal.
BTG Pactual (BPAC11) adquire controle acionário do Banco Nacional
O BTG Pactual (BPAC11) anunciou o interesse em adiquirir o controle acionário do Banco Nacional, falido em 1995 e em processo de liquidação desde então.
Sem valor da negociação divulgado, o BTG afirmou que esta aquisição seria em linha com sua estratégia da área de “Special Situations”, que investe em empresas em dificuldade com o objetivo de obter lucros no futuro.
“A operação faz parte da estratégia de investimentos da área de Special Situations do BTG Pactual, focada na aquisição e recuperação de carteiras de créditos inadimplidos e compra de ativos financeiros alternativos, a qual acumula expertise em turnaround de instituições financeiras em regime especial”, explicou o BTG.