Alexandre Baldy

BYD: CEO nega intenção de investir em infraestrutura de recargas

A BYD reconheça a relevância na geração e impulsionamento do "trânsito silencioso" e forma parceirias com empresas do setor

Alexandre Baldy, CEO da BYD no Brasil, e Tallis Gomes, um dos fundadores do G4 Educação
Alexandre Baldy, CEO da BYD no Brasil, e Tallis Gomes, um dos fundadores do G4 Educação / Foto: G4 Day

Embora reconheça a relevância na geração e impulsionamento do “trânsito silencioso”, o CEO da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, afirmou em entrevista ao BP Money que não é interesse da montadora investir em infraestruturas de recargas de carros elétricos.

A negativa, no entanto, não representa o desinteresse da companhia no segmento, pelo contrário. A fabricante chinesa, uma das líderes globais em veículos eletrificados, tem consolidado algumas parcerias com empresas e startups do setor.

“A BYD não vai operar no segmento de infraestrutura para recarga. Ela irá dar suporte e apoio, seja financeiro ou operacional, para que a gente consiga ajudar na expansão da infraestrutura, mas apoiando esse segmento”, disse Baldy com exclusividade ao BP Money.

Recentemente, a Raízen Power, divisão da Raízen (RAIZ4) voltada para soluções de energia elétrica renovável, e a BYD, anunciaram uma parceria estratégica para impulsionar a mobilidade elétrica sustentável no Brasil. 

Como parte do acordo, está prevista a construção de hubs de recarga elétrica equipados com a solução Shell Recharge em oito capitais nos próximos três anos.

“A parceria com a Raízen é uma de várias que estão sendo construídas [com a BYD]. Ela é um exemplo porque é uma companhia conhecida e de importância nacional, mas outras várias startups, outras várias empresas já têm hoje parcerias com a BYD”, comentou o executivo. 

BYD democratizou acesso ao carro elétrico no Brasil, diz CEO

O CEO da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, afirmou nesta terça-feira (26) que a montadora chinesa visa a democratização no acesso dos carros elétricos no tarritório nacional. Segunfo Baldy, o mercado brasileiro se encontrava com preços inacessíveis até a chagada do Grupo no País, possibilitando a tecnologia por menores custos e tornando o setor mais competitivo. 

“Nós democratizamos o acesso ao [carro] elétrico. O BYD Dolphin era inimaginável para grande parte da sociedade, a maior faixa de consumo brasileiras está na faixa dos acessíveis, os heatch compactos. Nós criamos um novo segmento”, disse o executivo durante o evento da G4 Day.

“Esse BYD Dolphin não tem concorrência. O grande desespero dos concorrentes é que não há produtos disponíveis nessas mesmas tecnologias”, completou o CEO, fazendo referência aos adversários.