Pós balanço

C&A (CEA3) espera inadimplência estável no 2TRI24, para manter política de crédito

O resultado líquido negativo do segmento financeiro “já era esperado”, disse Laurence Beltrão Gomes, vice-presidente de administração da C&A

Foto: Divlugação
Foto: Divlugação

A C&A (CEA3) espera que os níveis de inadimplência se mantenham estáveis no segundo semestre deste ano, pois assim, a política de concessão de crédito pode se manter inalterada. 

A companhia realizou a teleconferência de seus resultados trimestrais nesta quinta-feira (8), onde o vice-presidente de administração, finanças e relações com investidores da C&A, Laurence Beltrão Gomes, afirmou que o C&A Pay participou 27% nas vendas do 2TRI24. 

A porcentagem apresentado pelo executivo da C&A representa ganho de sete pontos percentuais. As estimativas da empresa são de que, até 2026, o produto financeiro C&A Pay terá penetração de 35% no volume de vendas realizadas.

O resultado líquido negativo do segmento financeiro “já era esperado”, disse Gomes, em razão do provisionamento sazonal. Entre abril e junho, o C&A Pay teve resultado negativo de R$ 6,1 milhões.

Conforme os resultados divulgados, a carteira da C&A, no fim de junho, totalizou R$ 1 bilhão, crescimento de 30% considerando a carteira de até 360 dias registrada no mesmo período de 2023. Enquanto isso, a receita líquida avançou 86,1%, para R$ 114,8 milhões.

O lucro da C&A no trimestre fechou em R$ 83,9 milhões, um salto de quase vinte vezes na base de comparação anual. A receita líquida cresceu 11,5% no comparativo anual, para R$ 1,83 bilhão.

C&A (CEAB3) lucra 20 vezes no 2º trimestre, a R$ 83,9 milhões

C&A anunciou um lucro líquido de R$ 83,9 milhões para o segundo trimestre deste ano, marcando um crescimento impressionante de 1.885% em relação ao mesmo período de 2023. 

Esse resultado foi impulsionado, em parte, pela reversão de provisões de ICMS sobre tarifas de energia elétrica, que somaram R$ 30 milhões.

A receita líquida consolidada da empresa cresceu 11,5% em comparação com o trimestre anterior, alcançando R$ 1,83 bilhão. 

A receita com mercadorias atingiu R$ 1,7 bilhão, um aumento de 10,1%, impulsionada por um crescimento de 13,1% na receita de vestuário, que totalizou R$ 1,53 bilhão.

“Mesmo com as temperaturas mais altas que a média para esta época do ano, conseguimos ter capacidade de reação e adaptação à demanda das consumidoras por produtos de ano todo ou meia estação”, aponta a companhia. 

No segmento de eletrônicos e beleza, a empresa registrou uma receita de R$ 176,9 milhões, uma diminuição de 10,8%.