Petrobras (PETR4): Cade adia decisão sobre venda de refinaria

O conselheiro Gustavo Augusto Freitas pediu vista do caso

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) adiou mais uma vez a decisão sobre a venda da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), da Petrobras (PETR3;PETR4), para a Ream Participações, do Grupo Atem. O conselheiro Gustavo Augusto Freitas pediu vista do caso.    

Em agosto de 2021, a Petrobras e o Grupo Atem finalizaram o acordo de compra no valor de U$ 189,5 milhões.

Dentre todos os membros do Conselho, a relatora do processo, Lenisa Prado, foi a única a dar seu parecer, votando pela aprovação da venda sem restrições. Seis conselheiros ainda precisam dar seus votos finais. 

Em maio deste ano, a Superintendência-Geral do Cade chegou a aprovar a venda da Reman, porém Prado, acabou reabrindo a análise, fazendo com que o processo chegasse ao Tribunal.

Muitas distribuidoras de combustíveis, como Raízen e Ipiranga, criticaram o acordo entre Petrobras e Grupo Atem. As companhias alegam que a venda da Refinaria Isaac Sabá iria verticalizar o setor, pois o Grupo Atem, além de atuar na distribuição, passaria a agir no refino.

A venda da refinaria faz parte de um acordo firmado entre o Cade e a petroleira em 2019. Para não comprometer a concorrência, a Petrobras prometeu vender oito das suas 15 refinarias. Até o momento, somente uma refinaria foi repassada, para o fundo Mubadala, na Bahia.

No começo do mês, Cade adiou julgamento sobre venda da Reman

Em 3 de agosto, decisão sobre a venda da Refinaria Isaac Sabbá (Reman) pela Petrobras (PETR3;PETR4) para a Reman Participações, do Grupo Atem, foi adiada pela conselheira do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Lenisa Prado. Foi a primeira vez que o Cade adiou o caso.

Além da refinaria na Bahia e do Reman, a Petrobras já fechou acordos para a SIX (PR) e a Lubnor (CE) e retomou o processo de venda de mais refinarias: Rnest (PE), Refap (RS) e Repar (PR).

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