Alta anual de 71,5%

Caixa tem lucro líquido ajustado de R$ 4,9 bi no 1T25

o montante representa alta de 71,5% em comparação com o mesmo período no ano de passado

(Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Caixa Econômica Federal apresentou lucro líquido recorrente de R$4,945 bilhões no primeiro trimestre de 2025. De acordo com o balanço divulgado pelo banco nesta quarta-feira (4), o montante representa alta de 71,5% na comparação com o mesmo período no ano de 2024.

A carteira de crédito imobiliário cresceu 12,7% para R$850,411 bilhões, sendo a mais representativa para o banco público. Enquanto a carteira de crédito atingiu R$1,266 trilhão, alta de 10,7% no ano.

Caixa: margem financeira bruta avança 4,8%

A margem financeira bruta, indicador dos lucros com atividades que envolvem receitas de juros, revelou R$16,008 bilhões – 4,8% maior ante igual período do ano passado.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) recorrente da Caixa alcançou 11,77% no primeiro trimestre de 2025, registrando um avanço de 2,76 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024. O patrimônio líquido totalizou R$140,85 bilhões ao fim do trimestre, o que representa um crescimento anual de 6,5%.

A Caixa teve ROE de 12,32%, obtendo 2,77 pontos a mais que 12 meses antes. Os ativos totais da Caixa atingiram R$ 2,091 trilhões ao final do primeiro trimestre de 2025, representando um crescimento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os números informados não consideram os fundos sob administração da Caixa, como o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Ao incluí-los, o total de ativos alcança R$ 3,621 trilhões, o que representa um aumento de 9,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

PF investiga fraude de R$ 11 milhões na Caixa

A Polícia Federal cumpriu nesta segunda-feira (27) diversos mandados de busca e apreensão no âmbito da operação Inside Threat, que mira um sofisticado esquema de fraudes contra a Caixa Econômica Federal e seus clientes bancários.

O prejuízo estimado já ultrapassa R$ 11,1 milhões — valor movimentado sem o consentimento dos titulares das contas.

A investigação revelou indícios alarmantes: o principal suspeito é, ironicamente, um empregado da própria instituição financeira, que teria utilizado o sistema Pix para desviar os valores diretamente das contas dos clientes, sem que eles tivessem conhecimento.