Uma das maiores varejistas do Brasil, a Casas Bahia (BHIA3), reportou um prejuízo contábil de R$ 1 bilhão no quarto trimestre de 2023 (4T23). Na comparação anual, as perdas foram ampliadas, visto que, em 2022, o prejuízo havia sido de R$ 163 milhões.
Segundo a Casas Bahia, o prejuízo líquido – sem efeitos não recorrentes – foi de R$ 564 milhões no 4T23. Seguindo a mesma base de comparação anterior, também houve um salto na vertente, pois, em 2022, as perdas líquidas foram de R$ 372 milhões.
Enquanto isso, o Ebtida ajustado contábil – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – sofreu queda chegando a R$ 163 milhões. No mesmo período do ano anterior o valor atingiu R$ 629 milhões.
Na linha sem efeitos não recorrentes, o resultado dessa vertente foi de R$ 276 milhões, frente aos R$ 312 milhões do quarto trimestre de 2022.
Consenso esperava prejuízo menor para Casas Bahia (BHIA3)
Entre outros números, o resultado financeiro líquido contábil apresentou-se negativo em R$ 734 milhões, frente às perdas de R$ 641 milhões em 2022. Excluindo os efeitos não recorrentes, as perdas nesse aspecto foram de R$ 711 milhões, ante R$ 641 milhões no ano anterior.
Já a receita contábil também expressou menor número se comparado anualmente, com R$ 7,414 bilhões, enquanto no 4T22 foram R$ 8,845 bilhões. A receita chegou a R$ 7,519 bilhões (4T23), frente a R$ 8,525 bilhões (4T22), sem efeitos recorrentes.
Além disso, uma queda de 21,2% foi registrada no lucro bruto, a R$ 2,046 bilhões. Ao passo que a margem bruta também caiu 1,7 ponto percentual (p.p.), em 27,6%.
Outra somatória – de despesas com vendas, gerais e administrativas – teve recuo de 4,2%, a R$ 1,944 bilhão. Esperava-se, pelo consenso LSEG, que o balanço da Casas Bahia tivesse prejuízo de R$ 581 milhões. Além de Ebitda positivo em R$ 215,1 milhões e receita líquida de R$ 8,1 bilhões.