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Celulose: CMPC investirá US$ 4,6 bi em fábrica no Brasil

O projeto da companhia deve passar por aprovação do Conselho em meados de 2026

Foto: Pexels
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A empresa chilena CMPC confirmou que pretende instalar uma nova fábrica de celulose no Brasil, visando investir cerca de US$ 4,6 bilhões no projeto. Segundo o “Valor Econômico”, o projeto da companhia deve passar por aprovação do Conselho em meados de 2026. 

Conforme fato relevante encaminhado à CMF (Comisión para el Mercado Financiero), equivalente à CVM no Brasil, a CMPC informou sobre a assinatura de um protocolo de intenções como o Estado do Rio Grande do Sul, para avançar com a análise do Projeto Natureza.

Nos planos do projeto está prevista uma fábrica com capacidade para 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada de eucalipto por ano. A empresa pretende expandir a estrutura no futuro.

Consta no documento que, caso seja aprovado, o projeto de construção da fábrica precisará de US$ 4 bilhões, somado a outros US$ 420 milhões para obras de infraestrutura e US$ 150 milhões para um novo terminal portuário em Rio Grande.

Os trâmites de licenciamento já foram iniciados pela companhia junto à Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler), órgão do Estado do Rio Grande do Sul. 

“Dessa forma, equipes especializadas poderão desenvolver estudos e as avaliações técnicas e ambientais necessárias para a preparação final do projeto industrial”, diz o documento.

Após a conclusão das licenças, o projeto para celulose irá para o Conselho de Administração para ser aprovado, etapa que deve ocorrer em meados de 2026, segundo a CMPC.

Setor de celulose: Klabin (KLBN11) recua 64% no lucro do 1TRI24, a R$ 460 mi 

Klabin (KLBN11) divulgou, na manhã desta quinta-feira (25), seus resultados do primeiro trimestre de 2023, apresentando um lucro líquido de R$ 460 milhões, uma queda de 64% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 1,652 bilhão no 1T24, registrando uma redução de 15% em relação ao 1T23.

Os analistas, em média, projetavam um lucro líquido de R$ 583 milhões e um Ebitda de R$ 1,64 bilhão para o período, conforme dados do LSEG.