A Cemig (CMIG4) divulgou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2023, registrando receita de R$ 8,646 bilhões, um avanço de 10,19%. Já o custo dos bens e serviços vendidos totalizou R$ 6,562 bilhões, um aumento de 10,27% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já o lucro líquido da Cemig foi de R$ 1.398 bilhões, valor 3,94% abaixo do mesmo período do ano passado, de acordo com as informações do Estadão.
Por outro lado, Ebitda ajustado, exceto itens não recorrentes, apresentou um aumento de 8,15% em comparação ao ano anterior, totalizando R$ 2.072 bilhões. Entretanto, a margem Ebitda apresentou uma redução de 0,45 ponto percentual (pp), passando de 24,42% para 23,97%.
Cemig (CMIG4) conclui venda de fatia da Axxiom à Light (LIGT3)
A Cemig (CMIG4) concluiu na última sexta-feira (14) a venda para a Light (LIGT3) da totalidade de sua participação societária, de 49%, no capital social da Axxiom Soluções Tecnológicas. A informação é do “Broadcast”, do “Estadão”.
O valor da operação é simbólico, de R$ 1,00. A operação havia sido anunciada em 22 de dezembro de 2022.
Segundo comunicado da Cemig, a transação está em linha com o Planejamento Estratégico da companhia, que prevê o desinvestimento de ativos não aderentes às atividades de energia.
Privatização: sete estados planejam vender empresas públicas
Sete governadores brasileiros planejam privatizar alguma estatal nos próximos quatro anos, segundo levantamento do Estadão. Alguns chefes do Executivo já venderam algum ativo desde o início de 2023. Segundo o jornal, a área de maior interesse é a de infraestrutura.
Os estados que já demonstraram esse desejo, até agora, foram: Alagoas, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. O Espírito Santo, governado por Renato Casagrande (PSB), foi o único já privatizou uma empresa pública, a ES Gás. Em março deste ano, empresa foi comprada pela Energisa (ENGI11) por R$ 1,4 bilhão em leilão.
Em Minas Gerais, a fila de desestatização conta com Cemig (CMIG4), Codemig e Copasa (CSMG3). Desde antes da reeleição, o governador mineiro, Romeu Zema (Novo), disse que daria andamento à agenda de privatizações.