A Creative Artists Agency (CAA) encontra-se em negociações avançadas para vender uma participação majoritária ao bilionário francês François-Henri Pinault. Essa transação pode avaliar a renomada agência de talentos de Hollywood em mais de US$ 7 bilhões, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.
As negociações entre a CAA e o magnata do setor de luxo François-Henri Pinault ainda podem resultar em um acordo final, mas também existe a possibilidade de as negociações não se concretizarem, de acordo com a fonte. Neste momento, uma decisão final ainda não foi tomada e as partes continuam em discussões.
Se as negociações forem concluídas com sucesso, o acordo marcaria uma grande vitória para a empresa de private equity TPG, que investiu pela primeira vez na CAA em 2010. Em 2014, a TPG aumentou sua participação para 53%, em um negócio que avaliou a agência em US$ 1,1 bilhão.
Fundada em 1975, a CAA desempenhou um papel pioneiro no serviço de representação de atores, diretores, escritores e outros profissionais de Hollywood para filmes e programas de televisão. Durante a década de 1990, a agência experimentou um crescimento significativo em suas receitas e consolidou sua posição como a agência de talentos mais poderosa do setor do entretenimento, atraindo uma série de nomes importantes da indústria.
A agência com sede em Los Angeles representa milhares de atores, diretores e artistas musicais. Sua lista de clientes inclui Tom Hanks, Zendaya, Steven Spielberg, Ariana Grande e Beyoncé. A agência passou a representar atletas em 2006.
A CAA não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, e os porta-vozes de Pinault e da TPG se recusaram a fazer qualquer comentário sobre o assunto. Um porta-voz da Kering afirmou que a empresa não teve envolvimento nas negociações em questão.
Microsoft (MSFT34) fecha acordo e ‘Call of Duty’ segue no Playstation
A Microsoft assinou um acordo para manter “Call of Duty” no PlayStation após a aquisição da Activision Blizzard, afirmou o CEO da Microsoft Gaming, Phil Spencer, por meio de uma publicação no Twitter neste domingo (16). A decisão de manter “Call of Duty” disponível no PlayStation pode ajudar a diminuir as preocupações em relação ao impacto da aquisição na concorrência entre as plataformas de jogos. As informações são da Reuters
Em relação ao acordo, o presidente da Microsoft, Brad Smith, afirmou em um tweet: “Mesmo após cruzarmos a linha de chegada para a aprovação deste acordo, continuaremos focados em garantir que Call of Duty esteja disponível em mais plataformas e para mais consumidores do que nunca”.
A FTC (Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos) argumentou que o acordo de aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft teria o potencial de prejudicar os consumidores, tanto aqueles que jogam videogames em consoles quanto os que possuem assinaturas.
Para resolver as preocupações da FTC, a Microsoft havia concordado anteriormente em licenciar “Call of Duty” para rivais, incluindo um contrato de 10 anos com a Nintendo, dependendo do fechamento da fusão.