Ciberataques a dados bancários cresceram 141% no Brasil

Os dados se referem aos eventos criminosos na internet promovidos por ransomware.

O Brasil tem se tornado cada vez mais alvo de ciberataques, sendo as principais vítimas o setor financeiro e logo em seguida, órgãos do governo e indústrias. No entanto, as organizações do setor financeiro brasileiras registraram alta de 141% nas ocorrências com alvos aos dados bancários dos clientes no ano passado.

Os dados se referem aos eventos criminosos na internet promovidos por ransomware, um tipo de aplicativo malicioso que, após contaminar o sistema, rouba arquivos e, na sequência, age de forma a impedir que as vítimas (os reais e legais detentores dos arquivos e informações) tenham acesso. Há um “sequestro” de dados.

Mesmo com todo o investimento em segurança, as organizações do setor financeiro estão entre os principais alvos no Brasil. “Os prejuízos decorrentes desses ataques prejudicam tanto o consumidor final quanto as instituições”, afirma Sandro Süffert, CEO da Apura, empresa de segurança na internet, que divulgou os números.

Apenas o sequestro de dados não é o suficiente para os cibercriminosos, com uma nova variante de ransomware agindo não apenas no travamento, mas também na ameaça de apagar as informações caso as vítimas não realizem o pagamento.

O LokiLocker, como foi chamado, vem sendo detectado desde agosto do ano passado e, enquanto parece ainda estar em fase de testes, já é usado por pelo menos 30 grupos em ataques ao longo dos últimos meses.

Principais alvos dos ciberataques (ramsomware)

Governo
17,40%

Indústria
17,40%

saúde
13%

engenharia e arquitetura
8,70%

tecnologia
6,50%

atacado/varejo
6,50%

Serviços
6,50%

alimentos/bebidas
6,50%

energia
4,30%

financeiro
4,30%

 

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