Faria Lima

Clubes de golfe crescem e cobram até R$ 650 mil de novos sócios

Segundo a Confederação Brasileira de Golfe, estima-se que mais de 22 mil jogadores pratiquem regularmente a modalidade

Foto: Freepik/Golfe
Foto: Freepik/Golfe

Um dos esportes mais populares entre executivos no mundo está ganhando cada dia mais força no Brasil. Os clubes de golfe estão sendo impulsionados por projetos imobiliários de luxo e por complexos hoteleiros.

Há clubes em diversos locais, desde complexos imobiliários como o Fazenda Boa Vista, no interior de São Paulo, até os mais tradicionais, como o São Paulo Golf Club, na capital paulista.

Para se tornar sócio dos principais clubes da modalidade esportiva em São Paulo, os valores chegam a ultrapassar os R$ 100 mil, podendo alcançar um montante de R$ 650 mil — valor que inclui o título e a taxa de transferência.

Segundo a Confederação Brasileira de Golfe, estima-se que mais de 22 mil jogadores pratiquem regularmente a modalidade esportiva em mais de cem campos no País.

A entidade ainda pontuou que os números estão distantes do potencial do Brasil. Ela mencionou que a Argentina, por exemplo, com uma população de 46 milhões, dispõe de cerca de 300 campos e mais de 100 mil golfistas. Há 20 anos, o Brasil tinha 80 campos e 10 mil participantes.

São Paulo Golf Club é o clube mais antigo do Brasil

Fundado em 1901, o São Paulo Golf Club é o clube mais antigo do Brasil. Logo depois vem o campo do Gávea Golf & Country Club, fundado em 1921.

Entre os maiores desafios da modalidade esportiva no Brasil estão os custos para praticar as atividades, a falta de campos públicos e a pouca cultura de golfe entre a população brasileira em geral.

Contudo, novos investimentos surgem periodicamente. Um deles é a Academia Tiro Certo, na região da Faria Lima, em São Paulo. Ela é uma das poucas especializadas na preparação do segmento no País.

O projeto foi idealizado pelas irmãs gêmeas e golfistas amadoras Daniela e Gabriela Arantes.

“Ainda é um esporte muito masculino. Comecei a participar porque meu namorado era de uma família de golfistas. O hobby virou coisa séria e expandimos nossa academia para uma área maior, fizemos parcerias para venda de equipamentos e acessórios e estudamos um modelo de franquias”, disse Daniela à “Bloomberg”.