A norte-americana Coinbase (C2OI34) quer sair dos atuais 100 milhões de usuários para 1 bilhão em todo o mundo. Os ETFs de Bitcoin (BTC) nos EUA são a maior parte aposta para o crescimento, mas no Brasil a estratégia vai além: expandir a renda com “dólar digital”.
“A gente acredita que o USDC vai ser uma parte ainda mais importante da nossa estratégia no Brasil e na América Latina. Temos olhado também para formas de expandir a penetração e a participação de mercado do USDC para outros locais além do país”, disse diretor regional das Américas da Coinbase, Fabio Plein, ao InfoMoney.
O USD Coin é uma stablecoin, ou seja, uma criptomoeda ligada a outro ativo do mercado financeiro (como euro, real ou dólar, na proporção de um para um). O token USD Coin foi lançado pela empresa em 2018.
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Parte projeto envolvendo o USD Coin, trata de oferecer uma remuneração de 5% ao ano para quem compra e mantém a stablecoin na plataforma.
Além disso, também haverá incentivos para o usuário que optar por manter o token na plataforma, como a liquidez instantânea e a não cobrança de IOF (imposto sobre operações financeiras).
Com isso, a missão da empresa será mudar o cenário, em que ha forte apelo da Tether, a criptomoeda indexada ao dólar é a mais negociada no Brasil. Dados da Receita Federal apontam que brasileiros movimentam R$ 271 bilhões 2019 e 2023, um valor superior aos R$ 151 bilhões referente ao Bitcoin negociado no mesmo período.
Coinbase(C2OI34) vê ações subirem após divulgar resultado do 4TRI23
A Coinbase engatou uma alta de 12% na Nasdaq, no início de fevereiro, ao divulgar um lucro líquido de US$ 273 milhões no quarto trimestre de 2023, sendo seu primeiro resultado positivo em dois anos.
Quando abriu capital nos Estados Unidos, em 2021, a companha viu seus papéis chegarem a US$ 85,7 bilhões, nas primeiras negociações. Contudo, a plataforma de criptomoedas sentiu às perdas do mercado do segmento, o fez os investidores ficarem cautelosos em relação a suas ações. As informações são do NeoFeed.
