O Twitter divulgou nesta quinta-feira (22) os resultados do segundo trimestre e correspondeu as expectativas dos seus acionistas.
A rede social teve um crescimento alto, tanto em receita quanto nos número de usuários diários, e credita a “crescente demanda por publicidade” em sua carta aos acionistas.
A receita da empresa totalizou US$ 1,19 bilhão, um aumento de 74% quando comparado com o ano passado, cujo faturamento foi de US$ 686 milhões. A expectativa dos analistas era um aumento de aproximadamente 50%.
Sobre o crescimento em relação aos usuários, o Twitter tem um cálculo diferenciado: desde julho de 2020, a empresa considera apenas as contas que recebem anúncios pelo feed (“usuários ativos diários e monetizáveis” ou mDAU, na sigla em inglês), algo que não é possível para usuários que usam a plataforma TweetDeck ou outras.
Com isso, o mDAU teve um aumento de 11% em comparação com o trimestre anterior, indo de 139 milhões para 206 milhões de usuários ativos.
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Em uma carta para os acionistas, o Twitter afirmou que “melhorias no produto, forte execução de vendas e um amplo aumento na demanda de anunciantes” contribuíram para o crescimento de 87% na receita publicitária. No trimestre a empresa faturou US$ 1,05 bilhão
Há um tempo,a rede social vem direcionando o foco na monetização da plataforma através de assinaturas. As alterações ainda não foram implementadas, no entanto geram uma expectativa para os próximos trimestres de 2021.
A ferramenta “Super Follow” é a primeira novidade que vai permitir que criadores de conteúdo rentabilizem suas audiências. A compra da startup de notícias Scroll, que permite que usuários assinem e leiam notícias de portais sem anúncios, e da plataforma de newsletter Revue, que oferece assinaturas de boletins, também promete coisas novas para o futuro da rede social.
Além disso, no início do mês que vem, a empresa vai tirar a ferramenta Fleets, um “stories” do Twitter, pois não deve muita adesão dos usuários.
