O segmento de saúde é o terceiro maior em número de startups e entre 2018 e 2020, período em que a pandemia da Covid-19 esteve afetando todos os mercados mundiais, as chamadas healthtechs apresentaram um crescimento de 118% no Brasil, como apontou o estudo HealthTech Report 2020.
O setor com maior destaque foi o de gestão de clínicas e hospitais (crescimento de 25,1%), em um momento (no último ano) em que os hospitais enfrentaram superlotações. Em segundo lugar vem o setor de acesso à informação (17,3%), depois o marketplace (13%), diagnótico (10,5%), entre outros que tiveram um crescimento mais contido.
Em 2020, o segmento recebeu US$ 93 milhões (R$ 483,6 milhões) em investimentos, de acordo com a pesquisa do Inside Healtech, o valor foi distribuído em 42 negociações entre janeiro e outubro.
Com os investimos e novas empresas sendo criadas, cerca de 10 mil pessoas foram empregadas pelas emergentes de tecnologia.
No ano passado, o principal polo, contendo 43,1% das healthtech brasileiras, foi o estado de São Paulo, seguido por Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Um exemplo de healthtech que se destaca é a Brain4care, fundada em 2009 em São Paulo, ela desenvolve tecnologia de monitoramento não-invasivo de pressão e volume intracraniano. Ou seja, a tecnologia pode reduzir riscos neurológicos dos pacientes e por ser pouco invasiva reduz os cursos assistenciais.