Após a jornada de Steve Jobs fora da Apple, a companhia passou por grandes mudanças. Algumas decisões, como o retorno de Jobs em 2000, impactaram diretamente no mercado. Não existe exemplo maior desse impacto do que o Iphone, produto que revolucionou o mercado dos smartphones.
Acontece que depois da morte do gênio por trás da Apple em 2011, a companhia escolheu Tim Cook, um ex-executivo da IBM, formado em engenharia para assumir a empresa.
Cook ocupou o lugar de Jobs com uma visão diferente, desejando dar à Apple um aspecto mais amplo, além do Hardware. Foi ele que teve a brilhante ideia de transformar a empresa em uma companhia de serviços.
E seus motivos são bem justificados: recorrência e qualidade. O primeiro é bem simples de ser explicado, já que hardwares são trocados, quando muito, uma vez ao ano, enquanto serviços possuem uma receita recorrente.
O segundo também simples, uma vez que, graças a sua qualidade e poder de marca, a Apple entregou um aparelho nas mãos de cada uma das pessoas que compõem os 10% mais ricos do mundo.
A companhia se tornou praticamente uma unanimidade. E quando você tem este acesso, você fatura. E a companhia sabe cobrar, por isso especula-se que o Google pague a empresa cerca de $15 bilhões para ser o mecanismo de busca padrão dos aparelhos da Apple. Cada usuário de iPhone gera, em média, 5 vezes mais receitas de publicidade ao Google do que um usuário de Android.
Na prática, sob o reinado de Tim Cook, a Apple saiu de um valor de mercado de $349 bilhões para $3 trilhões em 10 anos, ou incríveis $700 milhões por dia.