O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do FGV IRBE recuou 2,5 pontos em janeiro, indo para 91,6 pontos. O resultado é o menor desde abril de 2021. Na métrica de médias móveis trimestrais, o indicador apresentou o seu quarto recuo seguido, agora em 3,0 pontos.
“O ICE acumula perdas de 10,9 pontos desde setembro de 2021, num movimento de queda iniciado na Indústria que aos poucos foi atingindo todos os segmentos. A confiança do setor de Serviços, mais resiliente até o final do ano, foi a que mais caiu em janeiro, sob influência da piora do quadro pandêmico com a chegada da variante ômicron ao Brasil”, destacou Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.
Além disso, Campelo acrescenta que o resultado é preocupante, pois os segmentos que dependem de consumo presencial promovem empregos e só agora estão “conseguindo retornar a níveis de confiança comparáveis com os do período pré-pandemia”.
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Em janeiro, houve uma piora expressiva nas avaliações sobre o atual cenário e as projeções para os próximos meses. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) recuou 4,5 pontos, para 91,3 pontos, também atingindo o menor nível desde abril do ano passado. Ambos registraram quedas pela terceira vez consecutiva e acumulam retração de mais de oito pontos no período, registrando 85,2 pontos, se afastando do nível de neutralidade de 100 pontos.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatros setores que fazem parte da contagem de sondagens empresariais produzidas pela FGV IBRE: Comércio, Construção, Indústria e Serviços.
