O An0m era visto como um smartphone comum, mas não podia ser comprado em lojas ou sites. Para adquirir o aparelho telefônico a pessoa precisaria conhecer alguém que já o tivesse e o comprador teria que estar disposto a desembolsar US$ 1.700 (R$ 9.061) por um celular que não navegava na web ou realizava chamadas telefônicas.As informações são do Super Interessante.
Apesar dos valores apresentados, mais de 10 mil pessoas espalhadas pelo mundo compraram o aparelho. O foco da aquisição não era o aparelho em si, mas um aplicativo que ele continha. Se a calculadora fosse aberta e um determinado cálculo fosse realizado surgia um aplicativo no celular que permitia que o usuário enviasse mensagens secretas a outras pessoas.
As mensagens eram criptografadas. O aplicativo não podia ser baixado de nenhum app store. A única forma de ter acesso a ele é por meio da compra do aparelho que já possuia o serviço em seu software.
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O aparelho telefônico se popularizou, especialmente, entre criminosos. O celular oferecia o serviço de se autodestruir, com a possibilidade de apagar remotamente todos os dados contidos no aparelho. Contudo, os policiais passaram a utilizar sacolas revestidas por uma malha de metal para bloquear sinais eletromagnéticos, as chamadas (bolsas de Faraday) que impedem que a ordem de se destruir chegue no até o aparelho.
Mas o An0m driblava isso, com a possibilidade de ser configurado para de auto apagar se ficasse um certo número de horas sem internet. Além disso, o dono também poderia escolher quais mensagens se autodestruiriam assim que fossem lidas pelo destinatário.
