Copel (CPLE6) lança novo programa de demissão voluntária

Adesões serão efetivadas após 06 de outubro e o desligamento deverá ocorrer em 12 meses a contar de 11 de agosto

A Copel (CPLE6) divulgou ao mercado, nesta quinta-feira (24), o lançamento do Programa de Demissão Voluntária (PDV), com prazo de adesão de 28 de agosto a 15 de setembro.

Nesse sentido, as adesões serão realizadas após 6 de outubro deste ano e o desligamento deverá ocorrer em 12 meses a contar da data de efetivação da transformação da Copel em corporação, em 11 de agosto de 2023.

“O empregado que aderir voluntariamente ao PDV receberá 30 remunerações como compensação indenizatória pela extinção do contrato de trabalho, com valor mínimo de R$ 150 mil para cada empregado, bem como o pagamento pela companhia da multa de 40% do valor base para fins rescisórios do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS”, informa o comunicado.

Desse modo, após o desligamento, será concedida a manutenção por 12 meses do pagamento do subsídio mensal referente à mensalidade do plano de saúde e do auxílio alimentação.

De acordo com a companhia, o programa está limitado ao orçamento de R$ 300 milhões em indenizações, sem considerar o valor da multa do FGTS e o subsídio por 1 ano de plano de saúde e vale alimentação, e o critério de seleção para efetivação das adesões será o ranqueamento decrescente da soma de idade e tempo de empresa até atingir o limite financeiro.

“Caso as solicitações ultrapassem esse limite, a Copel avaliará a viabilidade de ampliação do recurso financeiro estabelecido”, explica a companhia.

Copel no 2T23

A Copel (CPLE6) divulgou na noite de segunda-feira (14) seu balanço do segundo trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 307,7 milhões, ante prejuízo líquido de R$ 522,4 milhões registrado no mesmo trimestre do ano passado.

“Vale mencionar que o resultado do 2T22 teve o impacto da Lei 14.385/2022 com a provisão para destinação de créditos de PIS e COFINS e efeito líquido de R$ 1,2025 bilhão no resultado do trimestre. Desconsiderando esse efeito, o lucro líquido no 2T22 seria de R$ 680,1 milhões”, escreveu a empresa no balanço.

A receita operacional líquida da Copel totalizou R$ 5,3597 bilhões entre abril e junho deste ano, crescimento de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado (excluídos os itens não recorrentes) somou R$ 1,2798 bilhão, montante 14,7% inferior ao registrado no segundo trimestre de 2022.

No segundo trimestre deste ano, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 4,6815 bilhões, crescimento de R$ 9,7% na comparação anual.

Em 30 de junho de 2023, a alavancagem da Copel ficou em 2,5 vezes a relação dívida líquida/Ebitda. Além disso, a geração de caixa operacional totalizou R$ 1,5 bilhão no segundo trimestre deste ano, alta de 3,1% na comparação anual.