A Copel (CPLE6) — Companhia Paranaense de Energia — conseguiu vender 51% da Compagas por um valor atrativo de quase R$ 1 bilhão. A operação foi considerada positiva por analistas.
Com a movimentação sendo vista com bons olhos pelo mercado, a ação da Copel (CPLE6) chegou a subir quase 2% durante o pregão desta quinta-feira (11), na B3 (B3SA3).
O analista do Citi (CTGP34), Antonio Junqueira, disse, em relatório, que a venda da parte da Copel foi bem acima do que ele esperava, mostrando que a companhia seguiu avançando bem na venda de ativos pós-privatização.
“A Copel conseguiu vender acima do que víamos como valor justo porque o comprador entende o potencial do mercado de distribuição de gás natural no estado”, disse ele, de acordo com o “Valor”. “Nos parece uma ótima transação para ambos”.
No entendimento do banco, a Compagas é uma concessão em um estado com boa localização e com amplo potencial de expansão na base de ativos regulatórios nos próximos anos, quando comparado com outras companhias.
BlackRock reduz participação na Copel (CPLE3)
A BlackRock anunciou a redução na participação na Copel (CPLE). Com o movimento, agora a companhia detém cerca de 4,9% das ações preferenciais classe B emitidas pela Copel.
Em comunicado ao mercado, a BlackRock declarou que o interesse nas participações na empresa era “estritamente de investimento” e que não há qualquer intenção de modificações no controle acionário ou na estrutura administrativa.
O “desinvestimento” da gestora pode sinalizar ao mercado que a companhia não vê mais tanto potencial nos papéis da Copel. Por outro lado, segundo o “MoneyTimes”, a BlackRock não fez nenhum sinal de que abriu mão de ações do setor elétrico em seu portfólio.
BlackRock e KKR vendem participação em oleodutos da Adnoc
A BlackRock e a KKR & Co. concluiram a venda de uma parcela de 40% na rede de oleodutos da Adnoc para uma empresa com sede em Abu Dhabi.
A transação acontece cinco anos após as duas empresas adquirirem o ativo em um acordo histórico, marcando o primeiro investimento de gestores de ativos estrangeiros na infraestrutura de uma estatal de energia no Golfo.
As empresas venderam suas participações para uma entidade chamada Lunate, que possui US$ 105 bilhões em ativos sob gestão, conforme comunicado.
Os detalhes dos termos não foram divulgados, no entanto, a Bloomberg News relatou anteriormente que a participação poderia gerar mais de US$ 4 bilhões, considerando também as dívidas envolvidas.