Com o fim do impasse judicial entre a Heineken e a Coca- Cola, em que foi decidido que o sistema de distribuição da Coca-Cola do Brasil continuará fornecendo serviços à Heineken até 2026, foram levantadas questões quanto à concorrência para a Ambev.
O comunicado foi publicado em março deste ano, na época o noticiário econômico estava recheado de analistas e suposições referente aos resultados para as duas companhias.
No período, o Bradesco BBI havia avaliado em R$ 1,9 bilhão uma possível transação em que a Coca-Cola compraria as marcas Kaiser e Bavária, por conta das questões judiciais com a Heineken.
Desde o anúncio, a Ambev e a Coca-Cola têm feito uma série de implementações, tanto em seus portfólios quanto em seus modelos de entregas. Um exemplo foi a compra do VW e-Delivery, que são caminhões 100% elétricos.
Eles são uma aquisição importante para as iniciativas ESG (Environmental, social and corporate governance) das empresas, visando diminuir os impactos ambientais de suas atividades.
Em termos numéricos, neste segundo trimestre a Ambev e a Coca-Cola lucraram, respectivamente, R$ 2,885 bilhões e US$ 2,64 bilhões (R$ 13.359.984.000).
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Fatores geográficos também devem ser considerados, a Ambev opera em 18 países, já a Coca-Cola, de acordo com a Blue Bus, só não atua em dois países no mundo.
A Ambev teve um crescimento de 11,6% no volume de vendas desse último trimestre, a R$ 43,530 bilhões. A Coca-cola, por sua vez, caiu 9%.
Por volta das 12h13, os papéis da Coca-Cola (COCA34) estavam apresentando queda de 0,37%, a R$ 48,18 cada. Já os da Ambev (ABEV3) recuaram 3,06%, a R$ 16,80 por ação.
A Ambev é uma empresa brasileira que produz bebidas alcoólicas e não alcoólicas. Ela é a 14ª maior empresa do país em receita líquida e controla aproximadamente 68% do mercado brasileiro de cerveja.
A The Coca-Cola Company, ou Coca-Cola como é comumente conhecida, é uma multinacional estadunidense que também fabrica bebidas alcoólicas e não alcoólicas, além de concentrados em xaropes. No Brasil ela atua como Coca-Cola Brasil.
