Cortex levanta R$ 260 mi com Lightrock, afirma site

Plataforma de big data analytics para marketing e vendas, a Cortex levantou R$ 260 milhões

Plataforma de big data analytics para marketing e vendas, a Cortex levantou R$ 260 milhões em uma rodada que irá permitir pisar no acelerador em meio a um cenário de escassez de capital para startups. A Série C foi liderada pela Lightrock, a gestora de lata stage que já investiu em nomes como a Buser, Creditas e Dock. As informações são do “Brazil Journal”. 

Softbank e Riverwood, que lideraram a Série B da Cortex, acompanharam a rodada para não serem diluídos. As conversas sobre a nova captação começaram em fevereiro, antes de o mercado de venture capital virar. 

“O tempo foi passando, os preços das empresas de tecnologia listadas começaram a despencar e a gente viu no processo vários fundos ficando mais avessos a risco e não seguindo em frente”, afirmou Leonardo Rangel, cofundador da Cortex. 

Cortex é fundada no início dos anos 2000

A plataforma foi fundada no início dos anos 2000, dentro da incubadora de empresas da PUC-Rio, onde os fundadores cursavam engenharia elétrica. Seus primeiros doze anos foi operando como consultoria. 

Em seguida, resolveu migrar para o modelo atual, operando como uma empresa de SaaS (software as a service). “Foi uma mudança brusca, mas que permitiu que a gente escalasse o negócio. Tínhamos uma margem líquida de 50% e passamos a queimar caixa”, afirmou Daniel Pires, também fundador da plataforma. 

Atualmente, a empresa atende 200 clientes, incluindo MRV, XP e Raízen, oferecendo uma plataforma de dados com dois casos de uso principais, sendo o maior deles é voltado para empresas B2B, que usam a plataforma para melhorar a prospecção de novos clientes. 

Para Marcos Wilson Pereira, da Lightrock, o grande diferencial da Cortex é o de juntar dados externos com dados internos das empresas e criar casos de uso práticos, que geram valor para o cliente. 

Com a rodada, o grande objetivo da Cortex é aumentar os investimentos em tecnologia, a fim de aprimorar seu produto, além de “dobrar a aposta” na plataforma de inteligência para vendas, que representa 60% do faturamento atualmente.