As startups brasileiras foram as que mais levantaram capital em um único trimestre, cerca de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,42 bilhões) entre janeiro e março deste ano. O trimestre seguinte também apresentou recordes, chegando a US$ 2,7 bilhões (R$ 14,3 bilhões).
Além disso, no país foram feitas aquisições com volumes significativos como a compra da Teravoz pela Twillo em janeiro do ano passado, ou a aquisição da Elo7 pela Etsy por US$ 200 milhões (R$ 1,06 bilhões).
Apesar dos números apresentados, as aquisições são uma parcela do capital movimentado. As ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) é a outra parte.
A presente escassez de IPOs de empresas de tecnologia na Bolsa Brasileira (B3) aparenta estar mudando. Segundo o TechCrunch, na década anterior a 2020, apenas dois dos 56 IPOs listados na B3 foram de empresas de tecnologia, esse número teve um acréscimo de pelo menos 16 companhias.
Além disso, o país está tendo uma onda de novos “unicórnios”, com cerca de mais quatro formadas somente neste ano. Um exemplo é a Nuvemshop, que acabou de captar US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões), sendo avaliada em mais de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 16 bilhões) (link).