As consequências do declínio da gigante chinesa Evergrande não param de suceder e parece que este cenário vai perdurar por algum tempo. Desta vez, a Península Sunshine, um enorme condomínio de 5.000 unidades e outros projetos do China Evergrande Group são as instâncias que têm sentido a instabilidade da imobiliária e passando pro um processo de interrupção.
O projeto que possui apenas metade de sua estrutura construída foi inativado no final de setembro e, segundo um trabalhador da construção, não há expectativa de quando as atividades irão retornar.
A Evergrande se encontra em sua pior crise financeira, tendo a maior dívida do setor imobiliário chinês chegando a representar 2% do PIB chines. Neste período também passou a ser a incorporadora mais endividada do mundo estando mergulhada em uma profunda crise de liquidez.
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A imobiliária causou impacto em diversos setores da economia nacional chinesa, mas também à escala mundial. Afogada em divisas, a companhia gerou um ambiente de insegurança no mercado imobiliário. A situação provocou profunda ansiedade e alarme entre os compradores dos imóveis.
O governo chinês tem tomado iniciativas para estimular empresas estatais e incorporadoras imobiliárias apoiadas pelo Estado a comprar ativos do grupo Evergrande.
