A Crypto.com irá demitir cerca de 5% de seus funcionários, o equivalente a 260 pessoas, à medida que o mercado de criptomoedas continuar a cair, segundo o CEO da empresa, Kris Marszalek.
Marszalek publicou uma série de tweets na última sexta-feira (10), compartilhando algumas medidas que a empresa irá tomar em meio à queda do mercado. “Nosso objetivo é continuar avaliando a melhor maneira de otimizar nossos recursos para nos posicionarmos como os mais fortes desenvolvedores durante o ciclo de queda para nos tornarmos os maiores vencedores durante o próximo ciclo de alta”, afirmou.
“Isso significa que teremos que tomar decisões difíceis e necessárias para seguir com um crescimento sustentável através de uma redução de cerca de 260 funcionários ou 5% da nossa força de trabalho”, disse Marszalek em um dos tweets.
That means making difficult and necessary decisions to ensure continued and sustainable growth for the long term by making targeted reductions of approximately 260 or 5% of our corporate workforce.
— Kris | Crypto.com (@kris) June 11, 2022
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Desde o ano passado, a Crypto.com tem investido pesado em marketing. A corretora, com sede em Cingapura, desembolsou cerca de US$ 700 milhões para se tornar a patrocinadora exclusiva dentre as corretoras de criptomoedas da Copa do Mundo FIFA de 2022. Além disso, gastou US$ 700 milhões para renomear o estádio Staples Center, em Los Angeles, para Crypto.com Arena.
A Crypto.com também fechou o naming rights do GP de Miami da Fórmula 1, que carregará o nome Crypto.com Miami Grand Prix pelos próximos nove anos, além de ser uma das parceiras globais do esporte e patrocinadora da Aston Martin.
Crypto.com sente os efeitos do “inverno cripto”
A Crypto.com se junta a outras exchanges e corretoras do mundo cripto que estão promovendo demissões em massa. Tais medidas decorrem do “inverno cripto”, como está sendo chamado o período de baixa do mercado. Nesta segunda-feira (13), o Bitcoin (BTC) despencou 10%, caindo para baixo dos US$ 25.000, valor muito distante da máxima registrada no final do ano passado, quando ultrapassou os US$ 60.000.
Nas últimas semanas, além da Crypto.com, outras empresas do setor, como a Gemini e o Mercado Bitcoin anunciaram o corte de 10% e 12% de suas equipes, respectivamente.
