CVC (CVCB3): ações voltam a oscilar e fecham em baixa nesta terça

Depois de dois resultados positivos consecutivos na bolsa, CVC registra queda nesta terça

Os altos e baixos nas ações da CVC (CVCB3) continuam. Depois de dois resultados positivos consecutivos, o primeiro na sexta-feira (26) quando fechou o pregão do Ibovespa voando, com valorização de 11,19%, e depois na segunda (29), com 3,36% de crescimento, a agência de turismo voltou a oscilar para baixo.

A CVC teve o segundo pior desempenho da bolsa de valores brasileira desta terça (30), com queda de 4,19%. Os papéis da companhia estão cotados a R$ 2,98. 

Já o principal índice acionário brasileiro, encerrou o dia em queda de 1,24%, aos 108.967 pontos. O dólar subiu 0,60%, aos R$ 5,04.

O sobe e desce na bolsa vem após a companhia passar por mais uma mudança em sua estrutura. O Diretor-Presidente, Leonel Dias de Andrade Neto, renunciou ao cargo após pouco mais de três anos chefiando as operações da empresa de turismo. O anúncio foi feito em fato relevante publicado na quarta-feira (24).

Mês passado o CFO da CVC, Marcelo Kopel, também renunciou ao cargo e o próprio Andrade Neto assumiu as funções de diretor financeiro. Nos últimos 20 dias, Andrade também era responsável pelas funções de CFO, que comandava de forma interina. Segundo a CVC, a decisão do presidente foi “motivada por questões de ordem pessoal”.

CVC diz que ainda não há definição sobre novo CEO

A CVC informou no sábado (27) que ainda não há definição sobre quem será o novo CEO da empresa. De acordo com a companhia, o processo de seleção do novo ocupante do cargo continua em curso.

O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou que o nome de Carlos Sarquis, hoje diretor-executivo de Marketing, Internacionalização e Franchising da Localiza, era o mais cotado para assumir a CVC. A empresa está sem um CEO após a renúncia de Leonel Andrade, anunciada na quarta-feira (24). As informações são do “Infomoney”.

Andrade deixou a operadora de turismo após um processo de reestruturação da dívida junto aos credores. O acordo inclui a previsão de um aumento de capital através da venda de novas ações no mercado. O Estadão/Broadcast mostrou que o ex-CEO deixou a companhia por divergências com o conselho de administração, relacionadas aos rumos da CVC nos próximos meses.