CVC (CVCB3) registra maior volume de reservas desde 2020

Reservas de pacotes de viagens totalizaram R$ 1,4 bilhões entre abril e junho

A empresa de viagens CVC (CVCB3) anunciou nesta terça-feira (19) que o número de reservas de pacotes de viagens subiu 19% entre abril e maio e atingiu R$ 1,4 bilhões. De acordo com a companhia, foi o maior volume de reservas em um único mês desde janeiro de 2020.

“O crescimento nas reservas confirmadas deve-se, principalmente, a retomada da demanda por viagens de turismo e de eventos corporativos, flexibilização de restrições para viagens nacionais e internacionais, reabertura da temporada de cruzeiros 22/23, retomada de eventos culturais e corporativos, recomposição de malha aérea e ampliação da oferta de voos exclusivos”, informou a CVC em comunicado ao mercado. 

“Destaca-se no período a forte recuperação na procura por viagens internacionais, que atingiram 67% das reservas registradas em abril/maio de 2019”, completou.

Segundo o CEO da companhia, Leonel Andrade, a CVC está entusiasmada com a retomada das vendas de viagens. 

“Estamos colhendo os frutos dos investimentos e da manutenção das nossas operações de forma integral durante a pandemia”, afirmou Andrade. A divulgação dos resultados do segundo trimestre da CVC está prevista para 9 de agosto. 

Parceiros

No primeiro semestre, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 166,8 milhões, valor 104,7% maior que o do mesmo período em 2021. 

A companhia atribui o resultado a “baixa dos créditos tributários que foram realizadas no 1T22, sendo que esta baixa não ocorrerá nos demais trimestres de 2022. A rubrica de depreciação e amortização totalizou R$ 49,1 milhões e é constituída, majoritariamente, por amortizações de intangíveis relacionados a mais valia de empresas adquiridas pela CVC Corp nos últimos anos e investimentos em Tecnologia da Informação”.

A receita líquida somou R$ 292 milhões entre janeiro e março deste ano, alta de 76,5% na comparação com igual período de 2021.

Segundo a CVC, o desempenho foi por conta reabertura de mercados no Brasil e Argentina, apesar dos primeiros três meses de 2022 terem sido marcados pela Ômicron.