CVC (CVCB3) é multada em R$ 363 mil por vender passagens da Avianca

Senacon afirma que empresa de turismo não informou seus clientes sobre o risco de cancelamento dos voos

A CVC (CVCB3) foi multada em R$ 363.046,25 por vender passagens aéreas da Avianca em 2020 sem informar aos clientes sobre o risco de cancelamento dos voos. Na época, a companhia aérea enfrentava um processo de falência. O valor foi determinado pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor). 

A Secretaria alega que a CVC violou o Código de Defesa do Consumidor ao não informar os consumidores sobre o possível encerramento de atividades da Avianca. No entanto, a CVC  afirma que não poderia prever as dificuldades operacionais da companhia. 

A decisão foi tomada na segunda-feira (01) e não cabe recurso. O prazo para o pagamento da multa é de 30 dias e a quantia será destinada ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos. 

Em relato enviado ao portal “UOL”, a empresa de turismo afirmou que agiu “em estrita conformidade com as determinações da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e que tem total respeito por seus consumidores”.

Veja o posicionamento oficial da CVC:

“A CVC informa que, diante da recente decisão da SENACON, reitera ter agido em estrita conformidade com as determinações da ANAC existentes à época e no estrito cumprimento da Lei. A companhia tomará as medidas judiciais cabíveis para o reconhecimento de sua atuação diligente na assistência aos seus consumidores, no contexto da crise da AVIANCA, tendo em vista que toda assistência foi prestada. A CVC reitera uma vez mais o total respeito por seus consumidores, que é a marca da CVC em seus 50 anos de história. A empresa ressalta prezar pelo respeito e transparência com todos os seus clientes e parceiros e segue com seus canais de atendimento à disposição para quaisquer dúvidas.”

Em julho, CVC (CVCB3) registou maior volume de reservas desde 2020

A empresa de viagens CVC (CVCB3) anunciou em 19 de julho que o número de reservas de pacotes de viagens subiu 19% entre abril e maio e atingiu R$ 1,4 bilhões. De acordo com a companhia, foi o maior volume de reservas em um único mês desde janeiro de 2020.

“O crescimento nas reservas confirmadas deve-se, principalmente, a retomada da demanda por viagens de turismo e de eventos corporativos, flexibilização de restrições para viagens nacionais e internacionais, reabertura da temporada de cruzeiros 22/23, retomada de eventos culturais e corporativos, recomposição de malha aérea e ampliação da oferta de voos exclusivos”, informou a CVC em comunicado ao mercado.