Dasa (DASA3) planeja vender prédio do Hospital da Bahia

A ideia é transferir os imóveis e alugá-los novamente para manter os hospitais na ativa

A Dasa (DASA3) planeja vender o edifício onde funciona o Hospital da Bahia, em Salvador, e o Hospital São Domingos, em São Luís do Maranhão, por cerca de R$ 300 milhões. A ideia é transferir os imóveis e alugá-los novamente para manter os hospitais na ativa com contratos de longo prazo. O BP Money entrou em contato com a companhia, mas a mesma preferiu não comentar o assunto. 

A reportagem também entrou em contato com o Hospital da Bahia, mas a assessoria solicitou que o caso só fosse tratado com a companhia. A Dasa confirmou em novembro de 2022 que estava estudando a possibilidade de aumento de capital de R$ 2 bilhões, entre outros mecanismos para entrada de novos investidores. 

A intenção da empresa é gerar capital novo, para fazer frente à sua dívida de  R$ 8,3 bilhões. Haverá uma oferta subsequente de ações de R$ 1,5 bilhão e o papel da empresa será vendido a R$ 8,50. A família Bueno, dona da Dasa, coloca R$ 1 bilhão, e o BTG Pactual  R$ 500 milhões.

Em junho de 2021, 100% do capital social do Hospital da Bahia foi vendido ao grupo Dasa por R$ 850 milhões.

Dasa (DASA3) prepara potencial oferta de ações de R$ 1,5 bi

A Dasa (DASA3) informou, nesta sexta-feira (24), que analisa uma potencial oferta primária de ações de R$ 1,5 bilhão a ser lançada depois da divulgação do balanço do quarto trimestre da companhia, que acontece na próxima terça-feira (28). Para realizar a oferta, o grupo do setor de saúde engajou os bancos Banco Bradesco BBI, Itaú BBA e BTG Pactual.

As informações do jornal InfoMoney e, segundo ele, a precificação da oferta está prevista para ocorrer ao longo do mês de abril de 2023, disse a Dasa em fato relevante. A oferta poderá também incluir lote de ações adicionais e/ou lote de ações suplementares, mas tudo isso ainda depende de diversas condições.

No âmbito da potencial oferta, a Dasa pretende emitir um bônus de subscrição a cada dez novas ações emitidas, sendo que cada bônus de subscrição dará direito ao investidor de subscrever uma nova ação, no prazo de até 24 meses contados da liquidação e pelo mesmo preço das ações emitidas na operação, em janelas a serem fixadas pelo Conselho de Administração da companhia, explicou o veículo.