Dasa (DASA3) reverte lucro e registra R$ 173 mi de prejuízo no 1T23

A companhia registrou uma receita de R$ 3 bi, 12% a mais que a igual etapa do ano anterior

A Dasa (DASA3) anunciou o balanço do primeiro trimestre de 2023 com prejuízo líquido de R$ 173 milhões, revertendo lucro de R$ 37 milhões no mesmo intervalo de 2022. “A variação entre os períodos é principalmente explicada pelo incremento das despesas financeiras reflexo do perfil da dívida atual da Companhia”, diz o relatório divulgado na manhã desta sexta-feira (12).

O Ebitda ajustado totalizou R$ 633 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a margem Ebitda ajustada atingiu 17,9% entre janeiro e março deste ano, baixa de 1,7 p.p (ponto percentual) frente à margem registrada na igual etapa do ano anterior.    

A receita bruta consolidada atingiu R$ 3,799 bilhões no primeiro trimestre de 2023, representando um aumento de 12% em comparação com o mesmo período de 2022.

As despesas gerais e administrativas ajustadas totalizaram R$ 473 milhões nos primeiros três meses deste ano, registrando um aumento de 18% em comparação com o mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido apresentou um valor negativo de R$ 535 milhões no primeiro trimestre de 2023, o que representa um aumento de 110% em relação às perdas financeiras do mesmo período de 2022.
 

Dasa (DASA3) capta R$ 1,67 bi em “follow-on” para reforço de caixa

Conforme antecipado pelo BP Money, a Dasa (DASA3) concluiu sua oferta subsequente de ações (‘’follow-on”). A ação foi precificada em R$ 8,50 e a companhia levantou R$ 1,67 bilhão para o caixa, que serão colocados à venda a partir de quinta-feira (20), conforme informações do “Valor Econômico”. A medida foi adotada pela Dasa para fazer frente à sua dívida de R$ 8,3 bilhões e repete a estratégia da Hapvida (HAPV3), que viu seus papéis avançarem após injeção de liquidez.

A companhia protocolou na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o pedido de registro de OPA (Oferta Pública de Ações). De acordo com o Valor, para conseguir colocar a oferta no mercado, a Dasa precisou do suporte da família Bueno, sua controladora, que injetou R$ 1 bilhão na oferta, disseram fontes. Fora isso, a oferta contou com uma garantia firme de compra por parte do BTG Pactual, que comprou, assim, R$ 500 milhões, ainda de acordo com interlocutores.

Há cerca de um ano, as ações da Dasa giravam em torno de R$ 55. No pregão desta terça-feira (18), os papéis da companhia recuaram 2,43%, cotadas a R$ 8,02.

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