
A Dasa (DASA3) colocou a rede baiana de clínicas AMO à venda e já tem interessados, com a gestora Pátria sendo vista como preferida para comprar o negócio, segundo informações do “Broadcast”. A venda ocorre quatro anos depois da compra do ativo pela Dasa, por R$ 750 milhões, em julho de 2021.
O banco Itaú BBA está responsável por buscar um comprador para a rede. A expectativa é de que a venda ocorra por um valor semelhante ao que foi pago na aquisição da AMO pela Dasa.
Fundada em 1994 pelo oncologista Carlos Sampaio, a marca é líder em tratamentos de câncer na Bahia, com operações também em Aracaju (SE) e Natal (RN), totalizando 15 clínicas.
A Dasa tem uma dívida liquida de R$ 8,76 bilhões e iniciou, em 2024, um processo de desalavancagem.
Cade aprova venda da Wilson Sons sem restrição para MSC
O Cade (Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou na noite de sexta-feira (14), sem restrições, a venda do controle da Wilson Sons para a Shipping Agencies Services (SAS), subsidiária do grupo europeu de transporte marítimo MSC.
A Wilson Sons, empresa brasileira de serviços portuários, comunicou que a decisão do Cade se tornará definitiva após 15 dias contados a partir da publicação no Diário Oficial da União. No entanto, a conclusão da venda ainda depende de outras condições precedentes, incluindo a aprovação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Segundo informações do portal InfoMoney, a controladora da Wilson Sons, OW Overseas, firmou no ano passado um acordo para vender sua participação de 56,47% na companhia brasileira para o grupo MSC, em um negócio avaliado em R$ 4,35 bilhões.
Na ocasião, a Wilson Sons informou que esperava concluir a operação no segundo semestre deste ano. Em dezembro, antecipando essa aquisição, a SAS adquiriu uma fatia de 12% na Wilson Sons.
Fundada em 1837, a Wilson Sons é a maior operadora de logística marítima do Brasil. A empresa administra o Terminal de Contêineres do Porto de Salvador (Tecon Salvador), o Tecon Rio Grande (Rio Grande do Sul), dois estaleiros no Guarujá (São Paulo), duas bases de apoio offshore na Baía de Guanabara (Rio de Janeiro) e um centro logístico alfandegado em Santo André (São Paulo).
Além disso, possui mais de 80 rebocadores e 23 embarcações de apoio offshore com bandeira brasileira.