O presidente-executivo daWalt Disney, Bob Iger, disse que seu cargo de liderança foi prorrogado por mais dois anos. Segundo Iger, a prorrogação se deu porque ele encontrou mais desafios enfrentados pela gigante do entretenimento do que esperava inicialmente.
O declínio da transmissão ao vivo e das redes a cabo, conhecido como negócio de TV linear, foi mais acentuado do que o previsto, e a empresa de mídia e entretenimento está pensando em possivelmente se desfazer de alguns ativos e explorar parcerias estratégicas como forma de lidar com a situação, disse Iger em entrevista à CNBC na quinta-feira (13). As informações são do Bloomberg.
De acordo com o executivo, a erosão do negócio linear de TV a cabo o deixa “mais perto da obsolescência” e é “uma realidade com a qual temos que lidar”.
Uma grande área de foco são os esportes. Iger disse que tudo está na mesa para a divisão ESPN da empresa. Não seria necessariamente derivado da ESPN, mas a empresa está “procurando parceiros estratégicos que possam nos ajudar com distribuição ou conteúdo”, disse ele.
A Disney está a caminho de transformar totalmente a ESPN em um serviço de streaming direto ao consumidor, mas Iger não forneceu nenhuma data específica.
Sobre a greve dos roteiristas de Hollywood e possível greve dos atores, Iger disse que a interrupção causaria “enormes danos colaterais” à indústria e à economia.
Disney cancela planos de novo parque de US$ 1 bilhão
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O chefe dos parques da Disney, Josh D’Amaro, comunicou ao mercado que a companhia desistiu da construção de um novo complexo de US$ 1 bilhão na Flórida.
De acordo com D’Amaro, o que levou à desistência do projeto foram as “mudanças nas condições de negócios” que aconteceram desde o anúncio do novo investimento.
“Esta não foi uma decisão fácil de tomar, mas acredito que é a certa”, completou.
Disputa Judicial
Dessa forma, o anúncio acontece ao mesmo tempo que desenrola uma batalha judicial entre Walt Disney Company e o governador republicano da Flórida, Ron DeSantis.
A batalha ocorre em razão da tentativa do estado norte-americano para exercer o controle sobre os parques temáticos da gigante do entretenimento em Orlando.
Em resumo, em abril, a Disney processou DeSantis, pedindo a um tribunal que anule os esforços do governador. Isso porque, o conselho de supervisão, que DeSantis nomeou, declarou nulo um acordo que estabeleceu as bases para bilhões de dólares em desenvolvimento futuro do parque temático, incluindo um novo campus, em Lake Nona.
