A Walt Disney Co. divulgou nesta segunda-feira (18) que faturou US$ 9 bilhões em comerciais em seus vários canais e serviços de streaming para a temporada de TV 2022-2023. Segundo a empresa, as compras antecipadas foram as mais fortes da história da empresa.
De acordo com a gigante de entretenimento norte-americana, com sede em Burbank, Califórnia, cerca de 40% dos contratos foram para os canais on-line, incluindo os serviços de streaming Disney+, Hulu e ESPN+.
A empresa também relatou que todas as gigantes de publicidade firmaram compromisso para seu serviço Disney+.
É esperado que a Disney lance, ainda neste ano, um plano de assinatura com preço mais baixo e com anúncios. No primeiro semestre de 2022, o Disney+ atingiu 137,7 milhões de usuários, contra uma previsão do mercado de 135,06 milhões. Se todas plataformas da empresa forem consideradas, os assinantes no período chegaram a 205 milhões.
Enquanto Disney (DISB34) cresce, Netflix (NFLX34) anuncia mudanças
Em 13 de julho, a Netflix (NFLX34) divulgou uma parceria com a Microsoft (MSFT34) para oferecer um novo plano de assinatura dentro do seu serviço de streaming, com suporte da publicidade, a um preço mais acessível. A Microsoft será a parceira global de vendas e tecnologia de publicidade.
“A Microsoft tem a capacidade comprovada de oferecer suporte a todas as nossas necessidades de publicidade à medida que juntos construímos uma nova oferta apoiada por anúncios”, afirmou o diretor de operações e produto da Netflix, Greg Peters, no comunicado.
“Mais importante, a Microsoft ofereceu a flexibilidade para inovar ao longo do tempo tanto no lado da tecnologia quanto nas vendas, bem como forte proteção de privacidade para nossos membros”, completou Peters.
De acordo com Peters, o objetivo de longo prazo da Netflix é proporcionar mais opções para seus clientes e uma experiência melhor para os anunciantes.
Em abril, a Netflix informou que registrou uma perda de 200 mil assinantes no primeiro trimestre de 2022, em comparação com o quarto trimestre de 2021. Foi a primeira vez que a gigante do streaming registrou um resultado negativo. Ainda segundo a empresa, a estimativa é de que as quedas continuem e resultem em cerca de 2 milhões de usuários deixando a plataforma.