Lance de R$ 2,19 bilhões

EcoRodovias (ECOR3): ação despenca 20% após vencer leilão da Nova Raposo

Por volta das 16h30 (horário de Brasília), os papéis da EcoRodovias (ECOR3) recuavam 0,56%

Foto: Divulgação
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As ações da EcoRodovias (ECOR3) desabaram 20% na última quinta-feira (28), após a empresa vencer o leilão da concessão da Nova Raposo com um lance de R$ 2,19 bilhões, considerado agressivo pelos investidores. A queda foi intensificada pela sessão de forte aversão ao risco no mercado.

Por volta das 16h30 (horário de Brasília), os papéis da EcoRodovias (ECOR3) recuavam 0,56%, sendo negociados a R$ 5,32.

De acordo com o Bradesco BBI, a oferta da EcoRodovias foi agressiva, superando em 87% o segundo maior lance e em 111% o da CCR (CCRO3). Essa postura gerou preocupação entre investidores, que temem um aumento da alavancagem da empresa em um cenário de juros elevados.

Ainda assim, o banco acredita que a empresa pode alcançar uma TIR (taxa interna de retorno) real de 15% — 1 ponto percentual abaixo da orientação fornecida pela própria companhia —, o que poderia adicionar cerca de R$ 0,80 por ação, considerando as premissas da empresa. As informações são do “InfoMoney”.

EcoRodovias (ECOR3) tem alta de 14,9% no lucro do 3º trimestre

EcoRodovias (ECOR3) anunciou um lucro líquido de R$ 262,5 milhões no terceiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 19,9% em relação aos R$ 219,0 milhões reportados no mesmo período de 2023. O resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento no Ebitda ajustado.

Ebitda da companhia totalizou R$ 1,181 bilhão, um avanço de 18,4% em comparação ao terceiro trimestre de 2023, quando o valor foi de R$ 997,9 milhões. Já o Ebitda ajustado somou R$ 1,220 bilhão, refletindo uma alta de 18%.

O crescimento é atribuído ao aumento no tráfego de veículos, ajustes nas tarifas de pedágio e a implementação de cobrança de pedágio pela EcoRioMinas e EcoNoroeste.

A margem Ebitda ajustada da companhia foi de 73,3%, registrando uma melhoria de 1,5 pontos percentuais em relação aos 71,8% do ano passado. Esse aumento na margem reflete a eficiência na gestão de custos, além do impacto positivo dos reajustes nas tarifas de pedágio.