EDP Brasil (ENBR3) realizará baixa contábil de R$ 1,2 bi

Segundo a EDP, fato não impactará geração de caixa, pagamento de dívidas e dividendos

A EDP Brasil (ENBR3) realizará uma baixa contábil de R$ 1,2 bilhão, devido reavaliação da usina termelétrica de Pecém. O ativo foi reavaliado após o cancelamento do leilão de reserva de capacidade previsto para o ano passado, no qual a companhia planejava renovar contratos do empreendimento. As informações são da “Reuters” e foram publicadas na noite da última quinta-feira (26). 

“Apesar deste fato, a EDP ressalta que não haverá impactos em sua geração de caixa prevista até julho de 2027, no pagamento das dívidas ou obrigações financeiras, no atendimento da política de dividendos”, informou a companhia. 

A usina termelétrica de Pecém está localizada no Ceará e tem capacidade instalada de 720 MW. Essa usina dá suporte ao sistema elétrico do Nordeste por meio de contratos de disponibilidade, no qual atingiu 98% em 2022, o maior índice desde a sua entrada em operação.

A EDP informou também que “vários cenários foram analisados, dentre os quais a probabilidade de haver ou não novos leilões e seus respectivos impactos”.

JCP da EDP Brasil

A EDP Brasil anunciou, há cerca de um mês, que o seu conselho de administração aprovou o pagamento de R$ 664,2 milhões em JCP (juros sobre o capital próprio), referentes ao exercício social de 2022.

O montante bruto distribuído pela EDP Brasil corresponde a R$ 1,173610236 por ação e está sujeito à retenção de 15% do imposto de renda na fonte, exceto aos acionistas comprovadamente imunes ou isentos.

Os JCP, no valor líquido, serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório a ser pago pela companhia referente ao exercício de 2022.

A data de corte para o JCP era 2 de janeiro deste ano, com as ações da companhia sendo negociadas “ex-JCP” a partir de 3 de janeiro de 2023. O pagamento de JCP da EDP Brasil será realizado até 31 de dezembro de 2023.

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