Transação

Eletrobras (ELET3) pode vender ações da Isa Cteep por R$ 4 bi

Empresa conseguiu aprovação necessário de debenturistas, afirmou a Bloomberg News

Foto: Divulgação
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Os debenturistas da Eletrobras (ELET3) aprovaram a volta da venda pública de sua participação na Isa Cteep (TRPL4), segundo apuração da Bloomberg News. A transação pode ocorrer a qualquer momento e resultado em um montante em torno de R$ 4 bilhões. 

A eletrobras, anunciou, em outubro do ano passado, ter recebido a autorização do conselho para a “estruturação de potencial oferta pública de distribuição secundária de ações preferenciais de emissão da Cteep”.

Além disso, a empresa foi autorizada também a contratar o Citibank, o Itaú BBA, o Banco Safra e a XP Investimentos para liderarem a transação.

Contudo a oferta foi suspensa pela Eletrobras, menos de um mês depois, visto que “foi constatado que o volume de ações que a Eletrobras teria disponível para ser ofertado no momento estaria muito aquém do esperado”, segundo o veículo.

Bastidores da venda pela Eletrobras (ELET3)

Logo que anunciou a venda da Isa Cteep, a Eletrobras descobriu que necessitaria da autorização de debenturistas para realizar a venda de todas as ações pretendidas, afirmaram fontes da “Bloomberg”.

A empresa já conseguiu o apoio que precisava desses investidores, em conversas informais privadas, e já realiza assembleias para aprovação formal das cláusulas que restringem os papéis da Isa Cteep. 

A última reunião teria ocorrido na sexta-feira (19). A participação da Eletrobras na Cteep, hoje, representa 9,73% das ações com direito a voto, mais 52,48% das ações preferenciais. 

Depois de passar pela privatização em julho de 2022, a Eletrobras iniciou uma estratégia de redução no número de participações minoritárias e não estratégicas. A venda íntegra essa estratégia, disse o portal de notícias. 

Empresa estuda corte de salários em 12,5%

Após implementar reduções no quadro de funcionários e nos gastos com pessoal após sua privatização em 2022, a Eletrobras (ELET3; ELET6) pretende agora cortar os salários de seus empregados em 12,5%.

A proposta foi apresentada durante as negociações para um novo acordo coletivo, iniciadas no início do mês, e abrange todo o sistema da empresa, incluindo as concessionárias CGT Eletrosul, Chesf, Eletrobras, Eletronorte e Furnas.