Donos da JBS compram

Eletrobras (ELET3) vende térmicas para Âmbar Energia por R$ 4,7 bi

Os compradores pertencem ao grupo J&, também donos da JBS

Eletrobras
Eletrobras/Divulgação

A Eletrobras (ELET3) vende térmicas para Âmbar Energia por R$ 4,7 bi divulgou nesta segunda-feira (10) um acordo com a Âmbar Energia, resultando na venda de seu portfólio de ativos termelétricos por R$ 4,7 bilhões, além da transferência imediata do risco de crédito dos contratos de energia.

Os compradores pertencem ao grupo J&F, também donos da JBS. O acordo, iniciado em julho de 2023, permitiu à Eletrobras maximizar a valoração de seus ativos, eliminando os impactos da inadimplência nos contratos.

Os ativos incluem sete usinas no Amazonas controladas pela Eletronorte, uma no Rio de Janeiro controlada por Furnas, e o direito de reversão para reaquisição do controle de cinco usinas no Amazonas.

Esses ativos têm uma capacidade instalada total de 2 gigawatts, com prazo médio de contratação entre dois e seis anos. Em 2023, eles geraram receita de R$ 2,4 bilhões e um Ebitda de R$ 1,1 bilhão, sem dívidas ou caixa associados.

Além disso, em caso de uma operação futura envolvendo a transferência de controle da distribuidora, a companhia transferirá todos os créditos contra a distribuidora para a Âmbar.

Acordo permite benefícios à Eletrobras (ELET3)

Em troca, a Eletrobras (ELET3) terá uma opção de compra que lhe permitirá capturar os benefícios econômicos resultantes da recuperação operacional e financeira da distribuidora.

A Eletrobras e a Âmbar também concordaram em aditar a opção de compra relacionada ao Complexo Eólico Baleia, assinado em setembro de 2023, permitindo à Eletrobras receber integralmente uma ação de cobrança atualmente em discussão.

A Eletrobras enfatizou que esse acordo demonstra seu compromisso em reduzir riscos operacionais e financeiros, otimizar seu portfólio e alocação de recursos, e avançar em direção à sua meta de “net zero 2030”.

Os termos do acordo com a Âmbar têm o objetivo de eliminar os impactos negativos da inadimplência nos contratos de venda de energia das usinas junto à Amazonas Energia, uma distribuidora que enfrenta o risco de perder seu contrato de concessão.

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