Eletrobras (ELET3) negocia dívida de R$ 14 bilhões com BNDES

Plano da empresa é é pagar R$ 4 bilhões da dívida atual e incorporar os R$ 10 bilhões remanescentes à holding

A Eletrobras (ELET3) está em negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o objetivo de reduzir as dívidas da controlada indireta Santo Antônio Energia (Saesa). Atualmente, a operadora da hidrelétrica de Rondônia possui uma dívida de R$ 20 bilhões. Desse montante, aproximadamente R$ 14 bilhões são devidos ao BNDES e a bancos repassadores.

A Eletrobras busca acordos e medidas para diminuir essas obrigações financeiras e fortalecer a situação econômica da Saesa.

De acordo com Elvira Presta, diretora financeira e de relações com investidores da Eletrobras, a empresa tem como objetivo concluir as negociações com o BNDES e os bancos repassadores até o final do terceiro trimestre. Em uma entrevista coletiva após um encontro da empresa com investidores, ela afirmou que as conversas estão em andamento há algumas semanas e que a estratégia está sendo desenvolvida. 

O plano da Eletrobras é pagar R$ 4 bilhões da dívida atual da Saesa com esses bancos e incorporar os R$ 10 bilhões remanescentes à holding.

Eletrobras (ELET6) analisa 15 oportunidades de fusões e aquisições

A Eletrobras (ELET3;ELET6) está analisando 15 oportunidades de fusões e aquisições nas áreas de geração renovável e transmissão de energia, segundo apresentação divulgada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira (12). As informações são da Reuters.

Esses projetos em análise somam 18 gigawatts (GW) de capacidade instalada renovável e mais de 6 mil quilômetros de linhas de transmissão, com receita anual permitida (RAP) de 2 bilhões de reais, detalhou a companhia.

Ainda na apresentação, a Eletrobras estimou um potencial de redução de 42% de seus gastos operacionais (conhecidos pela sigla PMSO) anuais recorrentes até 2026. A companhia elétrica também previu reduzir a 31 o número de sociedades de propósito específico (SPEs) de sua carteira até o segundo trimestre de 2024 — a meta era antes esperada para o fim deste ano.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile