O empresário sul-africano Elon Musk se envolveu em mais uma polêmica na noite da última quinta-feira (26). Após uma pergunta de um usuário no Twitter (TWTR34) sobre a possibilidade de uma recessão econômica nos EUA, o CEO da Tesla (TSLA34) afirmou que o país estava caminhando para uma recessão, mas explicou por que uma desaceleração econômica seria positiva para os EUA.
De acordo com Musk, algumas falências precisam acontecer e que “essa história de ficar em casa por causa do Covid levou as pessoas a pensar que não precisam trabalhar duro”. Para o magnata, a recessão seria um momento para o país acordar e largar hábitos ruins, como estímulos governamentais generosos para empresas e indivíduos economicamente vulneráveis.
As declarações do fundador da SpaceX foram feitas semanas depois que ele fez uma previsão especulativa de que uma recessão nos EUA duraria de um ano a um ano e meio.
“Essas coisas passam e então haverá tempos de boom novamente”, disse Musk durante uma aparição no All-In Summit, em Miami Beach, no início deste mês.
Os temores de uma recessão iminente cresceram nos últimos meses, à medida que o Federal Reserve apertou a política monetária do país – como aumentar sua taxa básica de juros em meio ponto percentual – para amenizar a crise. De acordo com ata do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto), divulgada na quarta-feira (25), os integrantes do Comitê de Política Monetária do FED (o Banco Central norte-americano) sinalizaram novos aumentos na taxa de juros básica em 0,5 ponto percentual nas próximas duas reuniões, de junho e julho.
Não é a primeira polêmica desta semana envolvendo Elon Musk. O bilionário, junto com o Twitter, serão processados por acionistas da plataforma Twitter. Tanto Musk quanto a empresa de comunicação estão conduzindo um processo caótico de compra, que está suspenso temporariamente. Com o impasse, isso tem contribuído para oscilações de preços voláteis no preço das ações da empresa, fato que irritou os acionistas.