O bilionário Elon Musk afirmou, por meio de seu Twitter, na última terça-feira (4), que a compra do Twitter iria acelerar a criação do aplicativo “X”, que chamou de “aplicativo para tudo”.
A ideia de Musk é fazer um app parecido com o WeChat, que faz sucesso na China e oferece diversos serviços dentro de uma só plataforma. No WeChat, o usuário consegue, além de trocar mensagens, realizar pagamentos, pedir comida e utilizá-lo como rede social. Esse tipo de plataforma ainda não existe no Ocidente.
Buying Twitter is an accelerant to creating X, the everything app
— Elon Musk (@elonmusk) October 4, 2022
Com o app “X”, Musk pretende levar o Twitter a um novo patamar. Vale lembrar que o Twitter nunca passou por um crescimento exponencial, como já ocorreu com o Instagram e o TikTok, por exemplo.
O Twitter conta com aproximadamente 300 milhões de usuários ativos, mas é considerado uma plataforma de grande poder, já que muitos políticos e líderes mundiais utilizam a rede social para compartilhar ideias e opiniões.
Com novas funções, o Twitter poderia engajar novos usuários. O superapp “X” poderia ter funções que variam de solicitar uma carona até reservar viagens, pagar contas e pedir comida.
Os superaplicativos, como os que existem na Ásia, oferecem diversos serviços em uma só plataforma. Além de serem “tudo em uma coisa só”, esses superapps oferecem facilidade ao usuário. De acordo com informações da “BBC”, o WeChat estaria servindo de inspiração para o aplicativo “X” que está sendo idealizado por Musk. Na China, o WeChat conta com 1,29 bilhão de usuários, sendo, além de um superapp, uma das maiores redes de apgamento do país asiático.
Um dos problemas que os “super apps” trazem ao público é a quantidade de dados coletados. Em sociedades onde a privacidade é bastante valorizada, este pode ser um grande embate. Por isso, o “super app” “X” pode ser visto com um certo receio por parte da população.
Após anunciar que desistiria da compra do Twitter, em julho, Elon Musk voltou atrás, na semana passada, e disse que fecharia a compra da rede social. A aquisição de US$ 44 bilhões, entretanto, deve ter o acordo fechado até o dia 28 de outubro. Caso contrário, haverá um novo julgamento envolvendo Musk e a rede social.