O CEO do Twitter, Parag Agrawal, afirmou no último domingo (10) através da rede social que o bilionário Elon Musk não fará parte do conselho administrativo da companhia, mesmo após se tornar o maior acionista individual da empresa, com 9,2% das ações.
Em nota postada na rede social, o executivo explicou como Elon Musk poderia atuar no conselho, e que a vaga seria assumida oficialmente pelo bilionário no último sábado (9). A recusa foi recebida pelo conselho no mesmo dia, ainda no período da manhã.
“Acredito que foi para o melhor. Nossos acionistas somam e sempre vão somar valor, estando ou não no conselho de administração. Elon é o nosso maior acionista e seguirá aberto a somar valor”, relatou Agrawal.
O CEO da Tesla se tornou o maior acionista do Twitter, comprando 9,2% da companhia e deixando os principais acionistas aguardando qual seria a atuação de Musk nos negócios da empresa.
O bilionário é um usuário de longa data da rede social, contando com 80 milhões de seguidores. Nos últimos dias, desde que adquiriu a maior parte das ações da plataforma, Musk tem feito diversas postagens em seu perfil, principalmente enquetes e tweets referentes aos conteúdos e alcances da rede.
No último fim de semana, o empresário realizou uma postagem sobre os perfis com mais seguidores na plataforma, alegando que muitos deles não são ativos na rede, questionando se por esse motivo o Twitter estaria “morrendo”.
Musk também também já tem feito posts sobre supostas alterações que podem ocorrer na funcionalidade do Twitter, como a função de editar algo que já foi postado.
Atualmente, a rede social não permite que notas e posts já realizados sejam alterados posteriormente, aumentando o número de tweets com correções, e também a exclusão de postagens com erros.
Além disso, a compra de ações do Twitter por parte de Elon Musk já causaram impactos diretos na empresa, com as ações da mesma fechando em 27% na Nasdaq no dia do anúncio da compra.
Ainda segundo Agrawal, o foco será na importância da participação de Elon Musk, visando contornar as repercussões da desistência para assumir o cargo no conselho. “Ele é um apaixonado e um crítico intenso do serviço, que é exatamente o que precisamos no Twitter e na sala de reuniões para nos tornar mais fortes a longo prazo”, escreveu Parag.