O bilionário Elon Musk irá investir mais dos seus recursos para financiar seu acordo de US$ 44 bilhões com a plataforma digital Twitter (TWTR34). O magnata sul-africano busca aumentar sua participação financeira particular em sua oferta de aquisição da rede para US$ 33,5 bilhões, de acordo com um documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio dos EUA (SEC), emitido no dia 25 de maio. O plano revisado apresenta mais US$ 6,25 bilhões de capital próprio para a compra em relação à oferta original. O resto dos US$ 44 bilhões necessários para complementar a compra virá de um grupo de investidores, que inclui a corretora Binance.
Musk não planeja mais contar com um empréstimo de margem garantido por ações da Tesla (TSLA34), empresa de veículos elétricos na qual é proprietário. Desde que o Twitter aceitou a oferta de Musk, no final de abril, as ações da companhia caíram cerca de um terço.
De acordo com o documento, o diretor da Tesla está conversando com “certos acionistas existentes” – incluindo o fundador e ex-CEO do Twitter Jack Dorsey – para ajudar a financiar o acordo.
Notícias Relacionadas
O bilionário sul-africano revelou, no início de maio, que havia conseguido cerca de US$ 7 bilhões de investidores. A maior contribuição para esse pacote veio do príncipe al-Waleed bin Talal, da Arábia Saudita, que concordou em manter uma participação no Twitter avaliada em US$ 1,9 bilhão após a aquisição de Musk, de acordo com uma divulgação regulatória anterior.
Com a notícia, as ações do Twitter avançavam na bolsa americana 5,25%, a US$ 39,11, às 14h10 (horário de Brasília).
Elon Musk expressou seu comprometimento em completar o acordo. Neste momento, a venda do Twitter está suspensa, pois o CEO da Tesla havia dito que não iria avançar com a aquisição até que o Twitter fornecesse mais informações sobre o número de robôs de spam e contas falsas na plataforma.
